Adaptação Brasileira do Inventario de Autoeficacia para el Estúdio
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este estudo tem como objetivo adaptar e validar o Inventario de Autoeficacia para el Estudio (IDAPE). Contou-se com 256 universitários, cuja média de idade foi de 22,96 anos (DP = 5,73), sendo 58,6% do sexo feminino. A maioria destes foi proveniente de instituições particulares (51,2%). Os participantes responderam o IDAPE e questões sociodemográficas. Para análise de dados utilizou-se o SPSS. Por meio de análise fatorial exploratória, verificou-se que o IDAPE ficou composto por oito itens em um único fator, explicando 39% da variância total e apresentando alfa Cronbach de 0,77. Observou-se que a autoeficácia não diferiu em função do sexo, apresentando diferença somente quanto ao tipo de instituição. A quantidade de horas diárias de estudos e a autopercepção como estudante se correlacionaram positivamente e significantemente com a autoeficácia. Conclui-se que é oferecido um instrumento com evidências psicométricas satisfatórias para investigar a autoeficácia e atividades autoreguladoras da aprendizagem no contexto brasileiro.
Downloads
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista Psicologia: Teoria e Prática pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos não exclusivos de publicação do conteúdo.
Referências
Ambiel, R. A. M., & Noronha, A. P. P. (2011). Construção dos itens da escala de autoeficácia para escolha profissional. Psico-USF, 16(1), 23–32. doi:10.1590/ S1413-82712011000100004
Azzi, R. G., Guerreiro-Casanova, D. C., & Dantas, M. A. (2014). Autoeficácia acadêmica: percepções de estudantes brasileiros. In R. G. Azzi & D. A. Vieira (Orgs.), Crenças de eficácia em contexto educativo (pp. 67–83). São Paulo: Casa do Psicólogo.
Bandura, A. (1993). Perceived self-efficacy in cognitive development and functioning. Educational Psychologist, 28, 117–148. Recuperado em 11 outubro, 2018, de https://www.uky.edu/~eushe2/Bandura/Bandura1993EP.pdf
Bandura, A. (1997). Self-efficacy, the exercise of control. New York: Freeman and Company.
Bandura, A. (2001). Social cognitive theory: an agentic perspective. Annual Reviews Psychologist, 52(1), 2–18. doi:10.1146/annurev.psych.52.1.1
Bandura, A. (2005). Guide for constructing self-efficacy scales. In A. Brandura, Self-efficay beliefs of adolescents (pp. 307-337). Recuperado em 11 outubro, 2018, de https://www.uky.edu/~eushe2/Bandura/BanduraGuide2006.pdf
Cohen, R. J., Swerdlik, M. E., & Sturman, E. D. (2014). Testagem e avaliação psicológica: introdução a testes e medidas (8a. ed.) São Paulo: AMGH.
Costa, E. R., & Boruchovitch, E. R. (2010). As estratégias de aprendizagem de alunos repetentes do ensino fundamental. Psicologia em Pesquisa, 4(1), 31–39. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psipesq/v4n1/v4n1a05.pdf
Dantas, M. A., Guerreiro-Casanova, D. C., Azzi, R. G., & Benassi, M. T. (2015). Relação entre autoeficácia acadêmica e estratégias de estudo e aprendizagem: mudanças ao longo do primeiro semestre do ensino médio. Psicologia: Ensino & Formação, 6(1), 33–51. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S2177-20612015000100004&script=sci_abstract
Guerreiro-Casanova, D. C., Dantas, M. A., & Azzi, R. G. (2011). Autoeficácia de alunos do ensino médio e nível de escolaridade dos pais. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(1), 36–55. doi:10.5433/2236-6407.2011v2n1p36
Hall, S. C., Lindzey, G., & Campbel, J. B. (2000). Teorias da personalidade (4a. ed.). Porto Alegre: Artmed.
Hen, M., & Goroshit, M. (2014). Academic procrastination, emotional intelligence, academic self-efficacy, and GPA: a comparison between students with and without learning disabilities. Journal of Learning Disabilities, 47(2), 116–124. doi:0.1177/ 0022219412439325
Joly, M. C. R. A., Serpa, A. L. O., Borges, L., & Martins, R. M. M. (2016). Autoeficácia acadêmica e autorregulação da aprendizagem: rede de relacionamento em base online. Avaliação Psicológica, 15(1), 73–82. doi:10.15689/ap.2016.1501.08
Karino, C, A., & Laros, J. A. (2014). Ansiedade em situações de prova: evidências de validade de duas escalas. Psico-USF, 19(1), 23–36. doi:10.1590/S1413-82712014000 100004
Masotti, D. R. (2014). Autoeficácia e autorregulação acadêmica contribuindo para a previsão da evasão escolar. Tear: Revista de educação, 3(2), 1–17. Recuperado em 28 de Outubro, 2018, de https://periodicos.ifrs.edu.br/index.php/tear/article/view/1857/1441
Nunes, M. F. O., & Noronha, A. P. P. (2008). Escala de auto-eficácia para atividades ocupacionais: construção e estudos exploratórios. Paidéia, 18(39), 111–124. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://www.scielo.br/pdf/paideia/v18n39/v18 n39a11.pdf
Odaci, H. (2013). Risk-taking behavior and academic self-efficacy as variables accounting for problematic internet use in adolescent university students. Children and Youth Services Review, 35(1), 183–187. doi:10.1016/j.childyouth.2012.09.011
Ornelas, M., Blanco, H., Gastélum, G., & Chávez, A. (2012). Autoeficacia percibida en la conducta académica de estudiantes universitarias. Formación universitaria, 5(2), 17–26. doi:10.4067/S0718-50062012000200003
Pérez, E., R., & Delgado, M. F. (2006). Inventario de autoeficacia para el estudio: desarrollo y validacion inicial. Avaliação Psicológica, 5(2), 135–143. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=335027180003
Polydoro, S. A. J., & Guerreiro-Casanova, D. C. (2010). Escala de auto-eficácia na formação superior: construção e estudo de validação. Avaliação Psicológica, 9(2), 267–278. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712010000200011
Rosa, C. M. (2014). Limites da democratização da educação superior: entraves na permanência e a evasão na Universidade Federal de Goiás. Poíesis Pedagógica, 12(1), 240–257. doi:10.5216/rpp.v12i1.31219
Serpa, A. L. O., Soares, T. F., & Fernandes, N. S. (2015). Variáveis do contexto escolar como preditoras da autoeficácia e ansiedade de estudantes. Avaliação Psicológica, 14(2), 189–197. doi:10.15689/ap.2015.1402.03
Sharma, H. L., & Nasa, G. (2014). Academic self-efficacy: a reliable predictor of educational performances. British Journal of Education, 2(3), 57–64. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://www.eajournals.org/wp-content/uploads/ Academic-Self-Efficacy-A-Reliable-Predictor-of-Educational-Performances1.pdf
Silva, J. da, Beltrame, T. S., Viana, M. da S., Capistrano, R., & Oliveira, A. do V. P. de (2014). Autoeficácia e desempenho escolar de alunos do ensino fundamental. Revista Quadrimestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 18(3), 411–420. doi:10.159/2175-3539/2014/0183760
Teixeira, A. R., & Alliprandini, P. M. Z. (2013). Intervenção no uso de estratégias de aprendizagem diante de dificuldades de aprendizagem. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, 17(2), 279–288. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://www.scielo.br/pdf/pee/v17n2/v17n2a10.pdf
Vega, H. B., Contreras, M. O., Chávez, J. F. A., & Delgado, J. C. G. (2012). Autoeficacia percibida en conductas académicas: diferencias entre hombres y mujeres. Revista Mexicana de Investigación Educativa, 17(53), 557–571. Recuperado em 11 outubro, 2018, de http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid= S1405-66662012000200011