Marcas discursivas em vídeos de deep fakes

“Vendendo Cloroquina” e a relação do ator humano e ator maquínico na enunciação audiovisual

Autores

Palavras-chave:

inteligência artificial, deep fakes, marcas discursivas, contrato de veridicção, semiótica francesa

Resumo

Este artigo examina as marcas discursivas no vídeo deep fake "Vendendo Cloroquina", de Bruno Sartori, explorando o desdobramento e articulação dos atores humano e maquínico na enunciação audiovisual. O vídeo, uma crítica satírica à resposta de Jair Bolsonaro à pandemia da COVID-19, emprega tecnologia deep fake para transformar o rosto do ex-presidente em um personagem de um programa de TV que vende suplementos alimentares. Este artigo explora como a análise das marcas discursivas e o contrato de veridicção contribui para uma melhor compreensão desse fenômeno e suas implicações no âmbito do discurso audiovisual, enfatizando a natureza das competências necessárias para enunciadores e enunciatários.

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Biografia do Autor

Henrique da Silva Pereira, PPGCOM UNESP / CEUNSP

Doutor em Comunicação pela Universidade Estadudal Paulista. Docente do Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio.

Referências

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Publicado

2024-07-24

Como Citar

da Silva Pereira, H. (2024). Marcas discursivas em vídeos de deep fakes: “Vendendo Cloroquina” e a relação do ator humano e ator maquínico na enunciação audiovisual. Cadernos De Pós-Graduação Em Letras, 24(1), 193–210. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/16763