Entre dementadores e patronos: ecos do mito de Orfeu em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de J. K. Rowling

echoes of the myth of Orpheus in Harry Potter and the Prisoner of Azkaban, by J. K. Rowling

Autores

  • Nickolas Marques de Andrade Universidade Presbiteriana Mackenzie

Palavras-chave:

Mito de Orfeu, Harry Potter, Reatualização

Resumo

O presente artigo investiga a reatualização do mito de Orfeu em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Rowling, 2000), terceiro volume da saga da autora britânica J. K. Rowling. Hipotetiza-se de que o romance reelabora o arquétipo órfico a partir de elementos como memória, dor e sacrifício, propondo uma nova ética do heroísmo, na qual a salvação nasce da força interior e dos vínculos afetivos. A abordagem metodológica é qualitativa e interpretativa, com base na análise comparativa. Por fim, evidencia-se que, ao conjurar o Patrono, Harry Potter ressignifica a lira órfica, convertendo sua dor em gesto de resistência ao apagamento de si, e a memória em fonte de potência simbólica.

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Referências

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Publicado

2025-09-01

Como Citar

Marques de Andrade, N. (2025). Entre dementadores e patronos: ecos do mito de Orfeu em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de J. K. Rowling: echoes of the myth of Orpheus in Harry Potter and the Prisoner of Azkaban, by J. K. Rowling. Cadernos De Pós-Graduação Em Letras, 25(2). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17872