Deslocamentos e identidade em A filha perdida, de Elena Ferrante

representações das experiências sociais femininas

Autores

Palavras-chave:

Identidade, Crítica literária feminista, Elena Ferrante

Resumo

Este artigo propõe um recorte de análise do romance A filha perdida, de Elena Ferrante, a partir da perspectiva da crítica literária feminista, suscitando temas como maternidade, divisão sexual do trabalho e hierarquização de gêneros, com base nos trabalhos de Zolin (2009), Fraser (2019) e Kergoat (2009). A obra de Ferrante traz para o centro da narrativa a condição do abandono materno, enfatizando os conflitos internos pelos quais a protagonista Leda passa ao tentar lidar com a maternidade e com as limitações que lhe são impostas nessa nova condição. Nosso interesse de pesquisa está em mostrar como Ferrante constrói uma personagem que representa parte das experiências sociais femininas e que escolhe romper com as expectativas sociais impostas às mulheres ao priorizar sua posição como mulher em detrimento da posição como mãe.

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Biografia do Autor

Jéssica Dametta, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (PPGL-UPM), bolsista por mérito acadêmico. Mestra em Letras pelo PPGL-UPM, onde também graduou-se em Letras Português/Inglês. É membro do Grupo de Pesquisa em Autoria Feminina Sibila (UPM-CNPq). Atualmente, desenvolve pesquisa sobre as representações do abandono feminino na obra da escritora italiana Elena Ferrante. Seus interesses de pesquisa envolvem: literatura de autoria feminina, literaturas contemporâneas brasileira e italiana, e estudos culturais. Atua há quase 15 anos no mercado editorial, com foco na edição de livros no segmento CTP, e exerce hoje a função de Coordenadora de Produção Editorial na Editora Mackenzie.

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Publicado

2025-12-18

Como Citar

Dametta, J. (2025). Deslocamentos e identidade em A filha perdida, de Elena Ferrante: representações das experiências sociais femininas. Cadernos De Pós-Graduação Em Letras, 25(3). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgl/article/view/17721