Alcântara-Maranhão: de Tapuitapera à Base Espacial

Autores

Palavras-chave:

Alcântara, ruinas, cidade resiliente

Resumo

Antiga aldeia Tapuitapera, e segunda cidade em importância histórica do Estado do Maranhão, depois da capital São Luís. Alcântara foi a sede da aristocracia rural agro exportadora de algodão no sec. XVIII, período do apogeu social e econômico , após a abolição  dos escravos e com a  mudança dos mercados de algodão a cidade  entrou em colapso e  passou o século XX como uma cidade morta .Desde seu tombamento em 1948 a cidade de Alcântara foi objeto de vários planos e diagnósticos, consultores da UNESCO e do IPHAN apontavam a fragilidade do tecido urbano em ruínas com a desconexão da cidade das redes regionais e globais e indicavam que a preservação da cidade histórica estava intrinsecamente ligada a recuperação de sua economia e vitalidade social perdidas no seu longo processo de decadência econômico-social e urbana sofridos desde o final do século XIX.  Após o tombamento, em 1950 houve a implantação de um presidio na cidade, o isolamento gerado pela exclusão e os problemas decorrentes da decadência e obsolescência econômica a levaram quase a morte, resiliente e resistente ela resistiu e foi reconectada a rede global de forma brusca   com a implantação do CLA -Centro de lançamento de foguetes de Alcântara em 1980. Tal empreendimento significou para esta comunidade um desafio e uma oportunidade. Oportunidade de conexão da cidade na rede global e desafio do enfrentamento entre o local e o global, entre o urbano e o rural, com a comunidade despreparada tecnicamente para se inserir no projeto e os desafios da era espacial.

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Biografia do Autor

Grete Soares Pflueger, Universidade Estadual do Maranhão-UEMA

Doutora em urbanismo pelo PROURB-UFRJ, Mestre em Desenvolvimento urbano pelo MDU -UFPE, especialista em metodologia do Ensino superior UEMA. Professora adjunta III do Curso de arquitetura e urbanismo e do Programa de Pós-graduação em desenvolvimento socio espacial e regional da Universidade Estadual do Maranhão . Na UEMA exerceu cargos de diretora de curso de arquitetura, Pró Reitora de extensão e assessora . Pesquisadora da UEMA , FAPEMA e CNPQ , com ênfase aos seguintes temas: patrimônio histórico, arquitetura moderna, planejamento urbano, formação das cidades( São Luis e Alcântara ). Consultora Fapema, FINEP , Embrapa .CV: http://lattes.cnpq.br/5611676699113069

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Publicado

2019-02-11

Como Citar

PFLUEGER, G. S. Alcântara-Maranhão: de Tapuitapera à Base Espacial. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 15, 2019. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/article/view/2018.2.Pflueger. Acesso em: 13 dez. 2024.

Edição

Seção

Cidades e Núcleos Urbanos