Múltiplas Escalas de Espaço e de Tempo na Configuração do Território
Palavras-chave:
morfologia urbana, configuração urbana orgânica, ordenamento territorial, policentrismo, escalas espaciais temporaisResumo
Este artigo busca responder à questão da agregação temporal cumulativa nas intervenções urbanas contemporâneas – como incorporar pré-existências aos projetos urbanos que articulam múltiplas escalas espaciais, a partir da genética urbana. Trata da rede de centralidades articuladas, ou policentrismo, como modelo espacial de cidade herdada e com potencial de futuro. O policentrismo é aqui entendido como atributo da forma urbana, caracterizando o tecido formado por centros de diferentes hierarquias, articulados em rede. Uma centralidade não é definida por projeto. Pode ser planejada mas não desenhada porque a forma urbana não é suficiente para produzi-la. É constituída de atributos singulares que atraem iniciativas individuais cumulativas as quais, mantidas certas condições de continuidade, têm consequências coletivas - transformam aquele trecho urbano em centralidades. A análise da genética morfológica dessas centralidades revela temporalidades acumuladas e variados processos sociais imbrincados nos padrões espaciais ainda visíveis. Diferentes ritmos de mudanças, percebidos a partir das perspectivas de distintas escalas espaciais, impregnam a forma urbana e apontam para distintos futuros, expansão, consolidação, valorização ou contração. Thereza Carvalho, com Wandilson Guimarães, discutem e ilustram a ideia da agregação espacial do tempo na cidade do Rio de Janeiro, sob intervenção de projetos urbanos de grande escala. Pesquisa em andamento apoia os resultados preliminares aqui apresentados.Downloads
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