Infraestrutura urbana fluvial, das ruas aos rios

Bacia hidrográfica como unidade de planejamento, projeto e gestão

Autores

  • Eloísa Ikeda Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo
  • Alexandre Delijaicov FAUUSP / Prefeitura de São Paulo https://orcid.org/0000-0001-7323-3145

DOI:

https://doi.org/10.5935/cadernospos.v24n1p11-27

Palavras-chave:

Infraestrutura urbana fluvial; Arquitetura Pública; Natureza Construída; Metodologia de projeto de arquitetura; Rios Urbanos.

Resumo

Este artigo tem caráter propositivo de desenho e conceituação de metaprojetos para arquitetura pública de infraestrutura urbana fluvial. Está dividido em duas partes: “conceito” e “projeto”. A primeira parte é um ensaio sobre conceitos relevantes para a compreensão do ambiente construído das cidades, desenvolvidos pelo Grupo Metrópole Fluvial, da FAU USP, coordenado pelo professor Alexandre Delijaicov. Para isso, foram feitas considerações sobre elementos que compõem a infraestrutura urbana fluvial, rios, canais, pontes, ruas, galerias, cais e portos. A partir de uma reflexão sobre a relação dessas construções com o meio ambiente e as necessidades humanas, busca-se, na segunda parte do artigo, apresentar, por meio de diagramas, um estudo de metaprojeto para bacias hidrográficas nas suas diversas escalas. Esses diagramas contêm ideias para a estruturação de lugares tendo os rios como eixos de desenvolvimento ambiental e urbano. A unidade de planejamento, projeto e gestão considerada nesses estudos é a própria bacia hidrográfica. A delimitação dessa área de drenagem é a base para a compreensão do lugar e a forma como sua natureza pode ser ou foi construída. O objetivo dessa metodologia para se pensar as cidades é viabilizar a construção de elementos de infraestrutura urbana que garantam condições de saneamento básico e ambientais para toda a população, em toda a área habitada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BIBLIOTHÈQUE NATIONAL DE FRANCE (França). Coleção BnF Gallica. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/accueil/fr/content/accueil-fr?mode=desktop. Acesso em : 2 jun. 2022.

BIBLIOTHÈQUES D’UNIVERSITÉ PARIS CITÉ (França). Collection BIU Santé Médecine. Disponível em: https://u-paris.fr/bibliotheques/. Acesso em: 2 jun. 2022.

BRASIL. Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, p. 470. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm#:~:text=LEI%20N%C2%BA%209.433%2C%20DE%208%20DE%20JANEIRO%20DE%201997.&text=Institui%20a%20Pol%C3%ADtica%20Nacional%20de,Federal%2C%20e%20altera%20o%20art. Acesso em: 2 jun. 2022.

DELIJAICOV, A. Os rios e o desenho da cidade: proposta de projeto para a orla fluvial da Grande São Paulo. 1998. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998.

DELIJAICOV, A. São Paulo, metrópole fluvial: os rios e a arquitetura da cidade. Parques e portos fluviais urbanos: projeto da cidade-canal Billings-Taiaçupeba. 2005. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

IKEDA, E. B. Canais do rio Pinheiros: eixos de desenvolvimento urbano. Projeto de arquitetura de infraestrutura urbana fluvial da rede de portos, parques e bairros fluviais dos canais do rio Pinheiros, na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. 2023. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2023.

Publicado

2024-06-18

Como Citar

IKEDA, E.; DELIJAICOV , A. Infraestrutura urbana fluvial, das ruas aos rios : Bacia hidrográfica como unidade de planejamento, projeto e gestão. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 11–27, 2024. DOI: 10.5935/cadernospos.v24n1p11-27. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/article/view/16898. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Convidados