Determinantes da Folga Organizacional em uma Empresa com Estrutura Descentralizada
Palavras-chave:
Folga organizacional. Controllers. Gestores. Unidades de negócios. Estrutura descentralizada.Resumo
O objetivo do estudo é identificar os determinantes da folga organizacional em uma empresa com estrutura descentralizada, com ênfase no modo como os controllers das unidades de negócios afetam a folga. Foi realizada uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, por meio de survey, utilizando o instrumento de pesquisa concebido por Indjejikian e Matëjka (2006), que se constitui de dois questionários, um para o gestor e outro para o controller de cada unidade de negócios (UN). A empresa objeto de estudo apresenta estrutura descentralizada com 45 UN, das quais 32 responderam os questionários. Os resultados da pesquisa indicam que as metas de desempenho, quando o crescimento das UN é provocado pelo aumento das vendas e do market share, com sacrifício do retorno sobre o investimento no curto e médio prazo, são mais fáceis de alcançar e permitem maior folga organizacional do que em situações de UN mais estáveis. Também, indicam que a folga organizacional é maior em ambientes caracterizados por maior assimetria de informação entre a holding e os gestores das UN, definidos pelo foco do controller da UN. O resultado dos testes da relação entre as variáveis foco do controller da UN e folga organizacional evidenciam que os controllers das UN priorizam o apoio à tomada de decisão na UN, em detrimento às suas responsabilidades com o Sistema de Controle Gerencial corporativo. Quanto maior o tempo de atuação do controller na UN, maior é a sua dedicação para suas responsabilidades relacionadas à gestão da UN em detrimento ao foco nas tarefas da holding. Conclui-se que a relação constatada nesta pesquisa entre o nível de folga organizacional e o foco dos controllers das UN se coaduna com aquela enunciada no estudo de referência. De maneira geral, os resultados das análises estão alinhados com os da pesquisa de Indjejikian e Matëjka (2006), consideradas as limitações de comparabilidade em função das diferenças amostrais.
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