Desenvolvimento dos Micronegócios e a Qualidade de Vida das Famílias dos Microempreendores

Autores

  • Wendel Alex Castro Silva Faculdade Novos Horizontes
  • Ricardo de Freitas Fonseca Fundação Educacional de Patos de Minas, UNIPAM - Centro Universitário de Patos de Minas, FAFIPA- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras
  • Andréia de Oliveira Santos Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/ Departamento de Ciências Sociais Aplicadas

Palavras-chave:

Microcrédito. Micronegócios. Microempreendedores. Qualidade de vida. Equações estruturais.

Resumo

Objetivo: Verificar a influência do microcrédito no desenvolvimento dos micronegócios e na qualidade de vida das famílias dos microempreendedores, a partir da elaboração de um modelo de equações estruturais pautado na percepção dos próprios mutuários.

Originalidade/Lacuna/Relevância/Implicações: Nos últimos 15 anos, apenas 9,3% dos estudos analisados (nacionais e internacionais) contemplavam o tema qualidade de vida pós-acesso ao microcrédito. No Programa Nacional de Microcrédito Produtivo, a qualidade de vida não é mencionada em seus objetivos gerais, apresentando-se lacunas a serem investigadas.

Principais aspectos metodológicos: Desenvolveu-se uma pesquisa quantitativa, com amostra probabilística constituída por 250 microempreendedores mutuários do microcrédito. Com auxílio dos softwares SPSS e AMOS, aplicaram-se técnicas estatísticas descritivas e análises de modelos de equações estruturais.

Síntese dos principais resultados: Observou-se que gestão do negócio exerce influência positiva no acesso aos meios de comunicação, no lazer e na qualidade de vida. O acesso aos meios de comunicação e às atividades de lazer exerce influência positiva na qualidade de vida. As variáveis utilizadas, quando associadas de forma antecessora, explicam 54,0% das transformações na qualidade de vida das famílias beneficiadas.

Principais considerações/conclusões: Os resultados permitem concluir pela preferência do programa analisado em beneficiar mulheres e em fomentar sua atividade econômica. Verificou-se ausência de aval solidário e a necessidade de avalista para a concessão de empréstimo. Os empreendedores, em sua maioria, trabalhavam na informalidade, apesar dos incentivos governamentais. Confirmou-se a melhoria nos empreendimentos e na qualidade de vida das famílias, após o fomento de microcréditos, pela aquisição de bens de consumo, educação, saúde e lazer.

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Biografia do Autor

Wendel Alex Castro Silva, Faculdade Novos Horizontes

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Lavras, professor pesquisador da FNH

Ricardo de Freitas Fonseca, Fundação Educacional de Patos de Minas, UNIPAM - Centro Universitário de Patos de Minas, FAFIPA- Faculdade de Filosofia Ciências e Letras

Mestre em Administração pela Faculdade Novos Horizontes.

Andréia de Oliveira Santos, Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais/ Departamento de Ciências Sociais Aplicadas

Doutoranda em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestre em Administração e Bacharel em Contabiidade pela Faculdade Novos Horizontes

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Publicado

2016-09-15

Edição

Seção

Recursos e Desenvolvimento Empresarial