Governança Corporativa e Estrutura de Capital no Brasil: Ações, Dívidas e Substituição
Palavras-chave:
Desenvolvimento do Mercado de Ações. Desenvolvimento do Mercado de Dívidas. Estrutura de Capital. Governança Corporativa. Hipótese de complementariedade entre dívidas e ações.Resumo
Objetivo: Examinar os mercados de ações e de dívidas no Brasil, através do teste da teoria de desenvolvimento do mercado de ações de Demirgüc-Kunt & Maksimovic (1996).
Originalidade/Lacuna/Relevância/Implicações: Teste da hipótese de substituição do mercado de dívidas pelo de ações no Brasil, com melhor governança corporativa e cointegração. Os resultados indicam a rejeição da hipótese de substituição, com associação positiva entre ações e dívidas em situação em segmento de melhor governança corporativa. É aprimorada a teoria de desenvolvimento do mercado de ações em desenvolvimento com técnicas de cointegração com variáveis em nível e a prática é a de que o estímulo aos mecanismos de governança corporativa pode ampliar simultaneamente os mercados de ações e de dívidas.
Principais aspectos metodológicos – Pesquisa positivista com metodologia quantitativa e análise de dados de 171 empresas brasileiras de capital aberto durante 20 anos através de cointegração. A hipótese nula foi a de associação negativa entre os mercados de ações e de dívidas.
Síntese dos principais resultados – Rejeição da hipótese nula, de forma inconsistente ao referencial teórico.
Principais considerações/conclusões: Um melhor nível de governança corporativa pode fazer com que capital próprio e de terceiros sejam fontes complementares e não substitutas de recursos, sugerindo que as reformas de governança corporativa promovidas no país, formam um ciclo virtuoso entre ações e dívidas.
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