O discurso tecnofílico e o corpo monstruoso como ameaça à democracia liberal

Autores

  • João Kogawa UNIFESP - Guarulhos
  • Dênis Rodrigues da Silva Universidade Federal de São Paulo

Palavras-chave:

Tokusatsu

Resumo

Este artigo interpreta, pela Semiologia Histórica de Courtine em diálogo com a Análise do Discurso, o discurso tecnofílico inscrito em O Fantástico Jaspion. A série Metal Hero, da qual Jaspion faz parte, instaura uma aliança entre o corpo tecnológico e a defesa do Estado democrático. Essa aliança firma-se por oposição à constituída pelo corpo monstruoso e o Estado imperial. Para este último, diagnosticamos uma tecnofobia – a tecnologia obliterada no corpo do monstro – e, para o primeiro, uma tecnofilia – potência e rendimento no corpo tecnológico do herói. A questão é: “Como o discurso tecnofílico opera, em produções como Jaspion, a negativização do corpo monstruoso e a positivação do corpo do super-herói?”

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Biografia do Autor

João Kogawa, UNIFESP - Guarulhos

Professor do Departamento de Letras e do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de São Paulo. Coordenador do Grupo de Estudos CNPq/Unifesp Semiologia & Discurso. Coordenador do Podiscurso: o podcast da Análise do Discurso. 

Dênis Rodrigues da Silva, Universidade Federal de São Paulo

Aluno do curso de Letras Português da Universidade Federal de São Paulo. Bolsista PIBIC/CNPq. Membro do Grupo de Estudos CNPQ/Unifesp Semiologia & Discurso. Apresentador e moderador do Podiscurso: o podcast da Análise do Discurso.

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Publicado

2024-08-27

Como Citar

Kogawa, J., & da Silva, D. R. (2024). O discurso tecnofílico e o corpo monstruoso como ameaça à democracia liberal. Todas As Letras - Revista De Língua E Literatura, 26(2), 1–17. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl/article/view/16147

Edição

Seção

Língua e Linguística