Neurociência e inclusão: implicações educacionais para um processo inclusivo mais eficaz.

Autores

  • Stela Marques Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)

Resumo

Estudos na área da neurociência têm sido gradualmente discutidos no âmbito da educação, numa tentativa de obter subsídios para melhor compreender o desenvolvimento humano e a multiplicidade de habilidades do cérebro. Quando aferimos a conjuntura e as implicações inerentes à educação inclusiva, esse entendimento transdisciplinar torna-se ainda mais preponderante. Embora a escola seja um espaço privilegiado de
conjugação da diversidade, a sua lógica de funcionamento (por meio de regras, condutas e disciplina) tende à homogeneização e à diluição das diferenças mais marcantes entre sujeitos naturalmente diferentes. Por seu lado, a inclusão educacional pretende a valorização e o engajamento da singularidade de talentos, capacidades, conhecimentos e experiências das crianças reunidas na escola com um objetivo comum: aprender. Com uma maior observância das políticas de inclusão, é urgente refletir sobre a diversidade das competências do cérebro humano para melhor compreender, respeitar e valorizar as limitações e o potencial de cada aluno. Para tal, é fundamental
discutir formação docente específica em matérias da neurociência. Este texto não oferece ao docente estratégias
didáticas neurocientíficas. Visa, apenas, elucidar alguns aspectos contemplados pela neurociência que podem nos ajudar a compreender o desafio de ensinar-aprender na diversidade e o impacto de práticas docentes mais efetivas no âmbito da educação inclusiva.

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Biografia do Autor

Stela Marques, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas)

Doutora em Educação pela Newcastle University (Reino Unido). Professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas).

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Publicado

2016-08-31

Como Citar

Marques, S. (2016). Neurociência e inclusão: implicações educacionais para um processo inclusivo mais eficaz. Revista Trama Interdisciplinar, 7(2). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/9759