JUVENTUDES, HISTÓRIAS DE VIDA, GÊNERO, ARTE E RESISTÊNCIAS
Resumo
O artigo tem como base metodológica as histórias de vida em Marie-Christine Josso (1999, 2006, 2007) e analisa a participação da juventude em trajetórias formadoras percebidas, no caminho de seus ofícios de artesãs em grupos como o das Marias Lavrandeiras, o Kuntu e do artesão do Customiza Gabriel. As identidades atribuídas, a veia e o olhar político social, das jovens e mulheres, brancas e negras feministas, contam de maneira singular como veem o país em que estão inseridas. Contam-nos sobre a formação de si pelo trabalho e suas experiências. Esses temas são tangenciados ao campo da arte e do artesanato que o grupo de Edla Eggert (2009, 2011) busca estudar e colocar em pautas acadêmicas e que, neste artigo, buscamos ampliar para os ângulos correlacionados do corpo social e cultural da juventude. O texto discute o lugar de preconceito que vai da transcendência de histórias dessas jovens para a potência de contar através da arte e do seu artesanato suas versões. Marca olhares que não podem ser ignorados. Indica a passagem de sujeitos-plurais que falam sobre a construção de suas múltiplas identidades, que veem no trabalho realizado um projeto de vida em movimento e em ação cotidiana. A linguagem adotada também conta o lugar das leituras da inclusão de gênero, lugar demarcado nestas linhas, pois já se compreende o lugar como se quer e deseja chegar às discussões das artes ao artesanato, tendo por pauta as resistências.
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