Violência doméstica e familiar: "macho que é macho não aguenta desaforo de mulher"

Autores

  • Janete Maria de Conto Instituto Federal Farroupilha.

Palavras-chave:

gênero social, mulher, feminismo, feminicídio, Lei Maria da Penha.

Resumo

Este artigo é um recorte da tese de doutorado, intitulada Representações sociais da mulher em situação de violência doméstica e familiar no contexto sócio-histórico de São Borja – RS. No presente trabalho, apresento o conceito de gênero social, sob a perspectiva de diferentes pesquisadores e discorro sobre a violência doméstica e familiar contra a mulher. Mulher e homem constituem sua feminilidade ou masculinidade culturalmente. Cultural, também, é a relação de poder existente entre homens e mulheres, e isso ainda é bastante perceptível em nossa sociedade. Essa relação de poder desencadeia a violência contra a mulher, que culmina em um grande número de assassinatos de mulheres. No contexto brasileiro, como uma maneira de diminuir, punir e erradicar a violência doméstica e familiar contra a mulher, foi criada a Lei 11.340, em 2006, também conhecida como Lei Maria da Penha. Com a criação dessa lei, aumentaram os índices de denúncias de crimes cometidos contra a mulher e, com isso, torna-se possível diagnosticar, pelo menos em parte, sua incidência. E, de maneira geral, são esses índices que procuro elencar neste trabalho.

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Biografia do Autor

Janete Maria de Conto, Instituto Federal Farroupilha.

Doutora em Letras (Estudos Linguísticos) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Coordenadora Geral de Graduação no Instituto Federal Farroupilha.

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Publicado

2013-11-18

Como Citar

Conto, J. M. de. (2013). Violência doméstica e familiar: "macho que é macho não aguenta desaforo de mulher". Revista Trama Interdisciplinar, 4(2). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/6404

Edição

Seção

Dossiê