“Mais que nunca é preciso cantar! É preciso cantar pra alegras a cidade...”
Resumo
Este texto discute a ditadura militar brasileira, concentrando-se na produção musical e na imprensa escrita desse período histórico. Parte do argumento de que os anos 1960 foram marcantes tanto para a produção como para a difusão da cultura do Brasil, ao mesmo tempo que resultado de uma forte repressão e autoritarismo político. A partir da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5) em 13 de dezembro de 1968, considerado por todos os estudiosos do regime militar brasileiro como o instrumento jurídico mais violento que se abateu sobre a sociedade brasileira, institucionalizaram-se a censura e o direito do habeas corpus para os prisioneiros políticos brasileiros. Esse fato será determinante na carreira e na produção musical de compositores como Chico Buarque, Caetano Veloso e Geraldo Vandré que, por meio de suas canções, expressaram a inquietude e a revolta de toda uma sociedade. O autoritarismo militar representado nas figuras dos censores editava e proibia músicas e reportagens que faziam referência direta aos embates políticos daquele momento, o que pode ser comprovado nos jornais do período, como Polichinelo, O Estado de S. Paulo, Movimento, Tribuna da Imprensa e o célebre O Pasquim, todos disponíveis em bom estado de conservação no Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP).Downloads
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Publicado
2011-12-21
Como Citar
Aquino, M. A. de. (2011). “Mais que nunca é preciso cantar! É preciso cantar pra alegras a cidade.”. Revista Trama Interdisciplinar, 2(1). Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tint/article/view/3965
Edição
Seção
Dossiê
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