O nu em evidência: as formas de legitimação de "o corpo" como capital
Resumo
O objetivo deste artigo é discutir a construção de imagem de “o corpo” feminino na esfera pública. A partir de uma comparação entre as capas e os ensaios da revista masculina
Playboy, em suas versões francesa, desde sua mudança editorial, em 2007, e brasileira, desde 1990, demonstramos que o processo de efetivação simbólica desses corpos se dá por meio de uma tensão entre dois movimentos, antitéticos à primeira vista, mas na verdade complementares: de um lado, uma mecânica de equalização das mulheres sob um papel de “representante de seu corpo” (demarcada pelo termo “gostosa”), como acessório de um corpo feminino inserido em um uso do corpo como capital; de outro, uma mecânica de formas de produção de imagens diferenciadas (jornalistização) ou singulares (arte), produzindo uma economia da desbanalização dessas mesmas mulheres que efetivam seus corpos publicamente.
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