Relações interculturais, ética e educação
Palavras-chave:
Interculturalidade, Ética, Educação.Resumo
O texto apresenta inicialmente um entendimento de ética, ou, mais precisamente, de considerações a respeito de possíveis exigências éticas apontadas por Edgar Morin como indicativas de maneiras de agir consideradas pertinentes tanto para condutas das pessoas em relação a si mesmas, quanto em relação a condutas em relação às demais pessoas. Essas considerações podem, também, indicar caminhos possíveis para o estabelecimento de relações interculturais que respeitem exigências de uma condição humana capaz de oferecer situações de convivência que superem todo tipo de barbárie e possa ser sementeira de vida pacífica no seio da humanidade. Parte-se, aqui, do entendimento de ética como sendo o domínio filosófico da investigação sobre os princípios e critérios que são utilizados como referências para definição das regras de conduta. Por moral, entende-se aqui, o conjunto de regras de conduta assumidas por uma dada sociedade. Assume-se ainda uma diferenciação entre ética e moral e, ao mesmo tempo, sua estreita interligação. Parte-se, ainda, do entendimento de interculturalidade como sendo a desejável coexistência de mais de uma cultura num mesmo espaço e tempo e do entendimento de que esta coexistência deva ser pacífica e integradora desta diversidade sem que ocorra sua anulação em uma homogeneização que leve à perda da riqueza da diversidade cultural. Assume-se que cabe à educação ser ajuda na busca da convivência pacífica e de enriquecimento mútuo de culturas diversas e na busca de desenvolvimento de disposições favoráveis à preservação da riqueza da diversidade cultural, tanto por parte de indivíduos, quanto por parte das sociedades. Trata-se de tema afeto aos desafios da reflexão filosófico-educacional tanto do ponto de vista antropológico, como epistemológico e ético-político.
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