Branquitude no Brasil: desafios para uma educação decolonial na sociedade pós-colonial
Palavras-chave:
Branquitude, Educação para Relações Étnico-Raciais, Discurso, Decolonialidade, Pós-Colonialidade.Resumo
Este artigo pretende apresentar uma reflexão crítica sobre o lugar da branquitude brasileira no contexto da educação para as relações étnico-raciais no país, a partir da compreensão de que este campo é imprescindível para o estabelecimento de uma sociedade que se fundamenta na democracia e em pilares que pressupõem uma educação decolonial, em um momento histórico em que vivemos na chamada pós-colonialidade. Para tanto, discutiremos conceitos que apresentam uma perspectiva de narrativa contra-hegemônica no que tange à práxis didático-pedagógica no Brasil contemporâneo, em prol do combate do ainda existente mito da democracia racial no país. Além disso, também apresentamos uma breve ilustração de nosso estudo, fundamentada em torno de discursos de pessoas autodeclaradas brancas e o lugar que ocupam em relação à luta pela equidade racial brasileira. Por fim, o texto aqui apresentado também reflete a urgência da efetiva aplicação da Lei Federal 10.639, aprovada em 09 de Janeiro de 2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino das Culturas e das Histórias Africanas e Afrobrasileiras nas escolas de toda a nação. Ressalta-se que se trata de uma legislação vanguardista e única em todo o mundo, mas que ainda sofre com a deslegitimação e o consequente descumprimento por parte de corpos docentes e de responsáveis pela gestão de grande parte dos ambientes escolares brasileiros.
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