Espacios Urbanos Para (y de los) Juegos: Un Estudio Exploratorio en la Ciudad de Salvador (BA)
Contenido principal del artículo
Resumen
Con el crecimiento de los grandes centros urbanos, los espacios públicos pasaron a ser considerados lugares inadecuados y peligrosos para los niños y sus actividades lúdicas. El presente trabajo investigó como los niños se apropian de los espacios públicos de la ciudad de Salvador. Los datos fueron obtenidos a través de registros fotográficos de juegos en cualquier parte de la ciudad donde se encontraran jugando los niños. La colecta de los mismos se hizo en diferentes días, siendo normalmente realizada en los horarios en los que se constató que había más niños en las calles. Se registraron 21 juegos, siendo 19 desarrollados por grupos de niños y 2 grupos mixtos. En el análisis de los datos se optó por el uso combinado de técnicas cuantitativas y cualitativas. El trabajo muestra que el uso que los niños hacen de la calle se diferencia por género y clase social.
Descargas
Detalles del artículo
Los derechos de autor de los artículos publicados en Psicología: Teoría y Practica pertenecen a los autores, quienes otorgan a la Universidad Presbiteriana Mackenzie los derechos no exclusivos para publicar el contenido.
Citas
AYDT, H.; CORSARO, W. A. Differences in children’s construction of gender across culture. American Behavioral Scientist, v. 46, n. 10, p. 1306-1325, 2003.
BICHARA, I. D. Delimitação do espaço como regra básica em jogos e brincadeiras de rua. In: BOMTEMPO, E.; ANTUNHA, E. G.; OLIVEIRA, V. B. de (Org.). Brincando: na escola, no hospital e na rua. Rio de Janeiro: WAC, 2006. p. 161-172.
BICHARA, I. D. et al. Brincadeiras em contexto urbano; um estudo em dois logradouros em Salvador (BA). Boletim da Academia Paulista de Psicologia, v. 26, p. 39-52, 2006.
CARVALHO, A. M. A.; PONTES, F. A. R. Brincadeira é cultura. In: CARVALHO, A. M. A. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. v. 1, p. 15-30.
ELLIS, J. Researching children’s place and space. Journal of Currículum Theorizing, v. 20, n. 1, p. 83-99, 2004.
ELSLEY, S. Children‘s experience of Public Space. Children & Society, v. 1, p. 155-164, 2004.
FIAES, C. S.; BICHARA, I. D.; MARQUES, R. L. Usos, adaptações e apropriações de espaços públicos por crianças em brincadeiras na cidade de Salvador (BA). In: REUNIÃO ANUAL DE PSICOLOGIA, 36., 2006, Salvador. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Psicologia, 2006.
LARSON, R. W.; VERMA, S. How children and adolescents spend time across the world: work, play and development. Psychological Bulletin, v. 125, n. 6, p. 701-736, 1999.
LEE-MANOEL, C. L. et al. O que é bom (e eu gosto) é bonito: efeitos da familiaridade na percepção de atratividade física em pré-escolares. Psicologia: Reflexão e Crítica, Rio Grande do Sul, v. 15, n. 2, p. 271-282, 2002.
LORDELO, E. R. Contexto e desenvolvimento humano: quadro conceitual. Apresentação. In: LORDELO, E. R.; CARVALHO, A. M. A.; KOLLER, S. H. (Org.). Infância brasileira e contextos de desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo; Salvador: Editora da UFBA, 2002. p. 5-18.
LORDELO, E. R.; CARVALHO, A. M. A.; KOLLER, S. H. (Org.). Infância brasileira e contextos de desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo; Salvador: Editora da UFBA, 2002.
MACCOBY, E. E. Gender and relationships: a developmental account. American Psychologist, v. 45, n. 4, p. 513-520, 1989
MARTIN, C.; FABES, R. The stability and consequences of young children’s same-sex peer interactions. Developmental Psychology, v. 37, n. 3, p. 431-446, 2001.
MEKIDECHE, T. Espaços para crianças na cidade de Argel: um estudo comparativo da apropriação lúdica dos espaços públicos. In: TASSARA, E. T. O.; RABINOVICH, E. P.; GUEDES, M. C. (Ed.). Psicologia e ambiente. São Paulo: Educ, 2004. p.143-167.
MENEGHINI, R.; CAMPOS-DE-CARVALHO, M. Arranjo espacial na creche: espaços para interagir, brincar isoladamente, dirigir-se socialmente e observar o outro. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 2, p. 367-378, 2003.
MORAIS, M. L. S. E.; OTTA, E. Entre a serra e o mar. In: CARVALHO, A. M. A. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. v. 1, p. 127-156.
OKE, M. et al. A profile of children’s play and urban India. Childhood, v. 6, n. 2, p. 207-219, 1999.
PARKER, S. T. Playing for keeps: an evolutionary perspective on human games. In.: SMITH, P. K. (Org.). Play in animals and humans, p. 271-293. Oxford, UK: Basil Blackwell, 1984.
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
PONTES, F. A. R.; MAGALHÃES, C. M. C. A transmissão da cultura da brincadeira: algumas possibilidades de investigação. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 16, n. 1, p. 117-124, 2003.
RASMUSSEN, K. Places for children – Children’s places. Childhood, v. 11, n. 2, p. 155-173, 2004.
SILVA, L. I. C. et al. Diferenças de gênero nos grupos de brincadeiras na rua: a hipótese de aproximação unilateral. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 19, n. 1, p. 114-121, 2006.