Paternidad en Tiempos de Cambio

Contenido principal del artículo

Ana Cristina Pontello Staudt
Adriana Wagner

Resumen

La época contemporánea puede ser clasificada por la complejidad, siendo la diversidad de las relaciones interpersonales uno de los marcos de estos nuevos tiempos. En este sentido, vivimos en un momento de dudas en relación a lo que es estar en el mundo, donde los papeles sociales y familiares están cada vez menos definidos. Así, este estudio discute como el hombre se está adaptando a estas transformaciones, especificamente en relación a ser padre. Utilizando el referencial sistémico de compresión de la realidad, que considera que la paternidad es construida en la interrelación de aspectos macro e micro-sistémicos del contexto social, histórico y cultural en que se encuentra, se percibe que la definición de padre en la época contemporánea se ha transformado en una época cada vez más elástica y difusa. Actualmente coexisten elementos que refuerzan la manutención de una estructura tradicional en las relaciones, siendo la madre la principal responsable por la família, y otros que atiendan a una demanda de mayor inclusión y participación del hombre en la vida privada.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Artigos

Citas

ANDERSON, D. A.; HAMILTON, M. Gender role stereotyping of parents in children’s picture books: the invisible father. Sex Roles, Pittsburgh, v. 52, p. 145-151, 2005.

ARENT, M. A crise do macho. In: STREY, M. N. (Coord.). Gênero por escrito: saúde, identidade e trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999.

BADINTER, E. Um é o outro. Rio de Janeiro: Imago, 1986.

BADINTER, E. Um amor conquistado – o mito do amor materno. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

BORNHOLDT, E. A. Inicio de la intercción padre-bebé: perspectiva histórica, política, social y académica. 2006. Tesis (Doctorado) – Universidad del Salvador, Buenos Aires, 2006.

BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

CHORVAT, I. Towards some aspects of childcare and housework from the gender perspective. Sociologia, v. 38, n. 1, p. 31-48, 2006.

COLTRANE, S. The package deal: marriage, work and fatherhood in men’s lives. Men and Masculinities, Stony Brook, vol. 8, n. 3, p. 380-381, 2006.

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. 32. ed. Comp. de Armando Casimiro Costa, Irani Ferrari, Melchíades Rodrigues Martins. São Paulo: LTr, 2005. Correção confirmada.

COSTA, G. P. A cena conjugal. Porto Alegre: Artmed, 2000.

DEUTSCH, F. M. Equally shared parenting. Current Directions in Psychological Science, Rochester, v. 10, p. 156-159, 2001.

DIEHL, A. O homem e a nova mulher: novos padrões sexuais de conjugalidade. In: WAGNER, A. (Org.). Família em cena: tramas, dramas e transformações. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

DUDOVA, R. Old obligations in the modern world: the father as provider before and after divorce. Sociologicky Casopis-Czech Sociological Review, v. 42, n. 3, p. 573 590, 2006.

FALCKE, D.; WAGNER, A. A dinâmica familiar e o fenômeno da transgeracionalidade: definição de conceitos. In: WAGNER, A. (Org.). Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

FLECK, A. C.; FALCKE, D.; HACKNER, I. T. Crescendo menino ou menina: a transmissão dos papéis de gênero na família. In: WAGNER, A. (Org.). Como se perpetua a família? A transmissão dos modelos familiares. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005.

FREIJÓ, E. A. Familia y desarrollo psicológico. Madri: Pearson Prentice Hall, 2004.

GOMES, A. J. S.; RESENDE, V. R. O pai presente: o desvelar da paternidade em uma família contemporânea. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Universidade de Brasília, v. 20, p. 119-125, 2004.

GRACIA, E.; MUSITO, G. Psicologia social de la familia. Barcelona: Paidós, 2000.

GRZYBOWSKI, L. S. Famílias monoparentais: mulheres divorciadas chefes de família. In: WAGNER, A. (Org.). Família em cena: tramas, dramas e transformações. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

HALFORD, S. Collapsing Boundaries? Fatherhood, Organization and Home-Working. Gender Work & Org, v. 13, p. 383-402, 2006.

HENWOOD, K.; PROCTER, J. The ‘good-father’: reading men’s accounts of paternal involvement during the transition to first-time fatherhood. British Journal of Social Psychology, Oxford, v. 42, p. 337-356, 2003.

JABLONSKY, B. Identidade masculina e o exercício da paternidade: de onde viemos e para onde vamos. In: FERES-CARNEIRO, T. (Org.). Casal e família: entre a tradição e a transformação. Rio de Janeiro: Nau, 1999.

JOHNSON, M. K. Family roles and work values: processes of selection and change. Journal of Marriage and the Family, Minneapolis, v. 67, n. 2, p. 352-369, 2005.

LAMB, M. The changing roles of fathers. In: LAMB, M. The father’s role: applied perspectives. New York: University of Utah, 1986.

MACHADO, P. S. O sexo dos anjos: um olhar sobre a anatomia e a produção do sexo (como se fosse) natural. Cadernos Pagu, Campinas, v. 24, p. 249-281, 2005.

MELER, I. La masculinidad. Diversidad y similitudes entre los grupos humanos. In: BURIN, M.; MELER, I. (Org.). Varones: género y subjetividad masculina. Buenos Aires: Paidós, 2000.

MIALL, C.; MARCH, K. A comparison of biological and adoptive mothers and fathers: the relevance of biological kinship and gendered constructs of parenthood. Adoption Quarterly, Tallahassee, v. 6, n. 4, p. 7-39, 2003.

MORAES, M. C. Pensamento ecossistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

MORGAN, D. H. J. Men in families and households. In: SCOTT, J.; TREAS, J.; MARTIN, R. (Eds). The blackwell companion to the sociology of families. Malden, MA, US: Blackwell Publishing, p. 374-393, 2004.

MOTA, M. P. Gênero e sexualidade: fragmentos de identidade masculina nos tempos da Aids. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 145-155, 1998.

OLIVEIRA, A. F.; PELLOSO, S. M. Paradoxo e conflitos frente ao direito de ser mulher. Acta Scientiarum. Health Sciences, Maringá, v. 26, n. 2, p. 279-286, 2004.

PARKE, R. El papel del padre. Madrid: Morata, 1998.

RIDENTI, S. G.; MEDRADO, B. (Orgs.). Homens e masculinidades: outras palavras. São Paulo: Ecos/Editora, 1998.

SILVERSTEIN, L. B.; AUERBACH, C. F.; LEVANT, R. F. Contemporary fathers reconstructing masculinity: Clinical implications of gender role strain. Professional Psychology: Research and Practice, Kansas, v. 33, n. 4, p. 361-369, 2002.

UNBEHAUM-RIDENTI, S. G. A desigualdade de gênero nas relações parentais: o exemplo da custódia dos filhos. In: ARILHA, M.; RIDENTE, S. G. U.; MEDRADO, B. (Orgs.). Homens e masculinidade: outras palavras. São Paulo: ECOS/Editora 34, 1998. p. 163-184.

UNBEHAUM-RIDENTI, S. G. Paternidades e masculinidades em contextos diversos. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 632-633, 2001.

VASCONCELLOS, M. J. V. Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. São Paulo: Papirus, 2002.

WAGNER, A. (Org.). Família em cena: tramas, dramas e transformações. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.