(Re)construcción de las Prácticas de Salud Mental: Comprensión de los Profesionales sobre Proceso de Desinstitucionalización

Contenido principal del artículo

Kellida Moreira Alves Feitosa
Tâmara Silva
Maria de Fátima de Araújo Silveira
Hudson Pires de Oliveira Santos Junior

Resumen

La reforma psiquiátrica es un proceso en construcción, cuyo concepto clave es la desinstitucionalización, que busca la reordenación de la asistencia en salud mental, del modelo hospitalocéntrico para el psicosocial. Este estudio tuvo como objetivo comprender cuáles son las concepciones de los profesionales sobre el proceso de desinstitucionalización. Se trata de una investigación cualitativa, cuya colecta de datos fue realizada a través de una entrevista con cinco profesionales actuantes en la red de salud mental, observación participante y construcción de notas de campo. En los resultados, fueron identificadas dificultades relacionadas a la actuación del profesional cuando insertado en el modelo antimanicomial, reflejando en necesidad de organización y cualificación de los recursos humanos. Otro punto relevante está relacionado al alejamiento del familiar en el tratamiento del sufridor psíquico. Se puede considerar que actuar en la perspectiva de la rehabilitación psicosocial exige una necesidad constante de volver a pensar en las prácticas, para articular los cambios necesarios en el ámbito asistencial para que el proceso de desinstitucionalización ocurra de
manera adecuada.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Sección
Artigos

Citas

ALVERGA, A. R.; DIMENSTEIN, M. A reforma psiquiátrica e os desafios na desinstitucionalização da loucura. Interface, Botucatu, v. 10, n. 20, p. 20‑23, 2006.

AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1998.

AVENA, D. de A. O engenho por dentro: cartografia das práticas cotidianas de cuidado em saúde mental dos auxiliares e técnicos de enfermagem na perspectiva da integralidade. 2009. Dissertação (Mestrado em Saúde Coletiva)–Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2006.

BARRETO, H. A.; GAUDÊNCIO, M. M. P. Convivendo com a diferença: sobre as relações interpessoais entre familiar cuidador e o portador de transtorno psíquico. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem)–Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2010.

BOTEGA, N. J. Psiquiatria no hospital geral: histórico e tendências. In: ______. (Org.). Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 17‑34.

BRASIL. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Brasília, 16 out. 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria no 336/GM. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União, Brasília, 19 fev. 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria‑Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização Humaniza‑SUS. Equipe de Referência e Apoio Matricial. Série B. Textos Básicos de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. OPAS. Brasília, nov. 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Pacote de medidas é anunciado para melhorar o atendimento de pacientes com transtornos mentais. Brasília: Ministério da Saúde, 3 nov. de 2009. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm?pg= dspDetalheNoticia&id_area=1450&CO_NOTICIA=10739>. Acesso em: 10 jul. 2010.

CAMPOS, G. W. S. Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 399‑407, 2007.

CAMPOS, R. T. O. et al. Avaliação da rede de centros de atenção psicossocial: entre a saúde coletiva e a saúde mental. Rev. Saúde Pública, v. 43, supl. 1, p. 16‑22, 2009.

CUNHA, C. C.; BOARINI, M. L. O lugar da criança e do adolescente na reforma psiquiátrica–Universidade Estadual de Maringá. Revista Psicologia e Saúde, v. 3, n. 1, p. 68‑76, jan./jun. 2011.

FURTADO, J. P.; CAMPOS, R. A transposição das políticas de saúde mental no Brasil para a prática nos novos serviços. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund.,v. 3, n. 1, p. 109‑122, 2005.

KIRSCHBAUM, D. I. R.; PAULA, F. K. C. Contradições no discurso e na prática de o trabalho de enfermagem nos serviços‑dias de Saúde Mental. Rev. Esc. Enfermagem USP, v. 36, n. 2, p. 170‑176, 2002.

MIRANDA, F. A. N. Saúde mental e familiar: dilemas e propostas na constrição da assistência integral e o resgate da cidadania do doente mental. Unoparc Cien., Ciênc. Biol. Saúde, Londrina, v. 1, n. 1, p. 77‑83, out. 1999.

MONTEIRO, C. B. O enfermeiro nos novos dispositivos assistenciais em saúde mental. Esc. Anna Nery, v. 10, n. 4, p. 735‑739, dez. 2006.

MORAES, M. O modelo de atenção integral à saúde para tratamento de problemas decorrentes do uso de álcool e outras drogas: percepções de usuários, acompanhantes e profissionais. Ciênc. Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 121‑133, jan./fev. 2008.

SANTOS JUNIOR, H. P. O.; SILVEIRA, M. F. A. Práticas de cuidados produzidas no servi‑ço de residências terapêuticas: percorrendo os trilhos de retorno à sociedade. Rev. Esc. Enferm. USP, v. 43, n. 4, p. 788‑795, 2009.

SILVA, T.; FEITOSA, K. M. A.; SILVEIRA, M. F. A. Avaliação da percepção da família do sofredor psíquico frente à reforma psiquiátrica. Campina Grande: Universidade Estadual da Paraíba, 2007.

SOARES, C. B.; MUNARI, D. B. Considerações acerca da sobrecarga em familiares de pessoas com transtornos mentais. Ciênc. Cuid. Saúde, v. 6, n. 3, p. 357‑362, 2007.

WORLD MEDICAL ASSOCIATION. 52ª General assembly of the World Medical Association. Declaration of Helsinki: recommendation guiding physicians in biomedical rese‑arch involving human subjects, 1964. Edinburgh: World Medical Association, 2008.