Actividad Encarnada: El Trabajo de los Psicologos en las Prisiones

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Rodrigo Padrini Monteiro
José Newton Garcia de Araújo
João César de Freitas
Cristina Miyuki Hashizume
Júlia Gonçalves
Suzana da Rosa Tolfo

Resumen

En Brasil, la presencia de la psicología en las cárceles fue instituida oficialmente por la ley de ejecución penal en 1984. En este artículo discutimos un estudio que busca comprender la actividad de los psicólogos en las cárceles de Minas Gerais, desde los Enfoques Clínicos del Trabajo. Con análisis de contenido documental, observaciones en cinco unidades penitenciarias y entrevistas con catorce psicólogos, se constató que el lugar de la psicología ha sido controvertido. Hemos observado diferentes cruces institucionales derivados de la lógica del castigo, en una dirección que parece frecuentemente oponerse a los principios éticos de la profesión. Además, se señaló que la demanda institucional de clasificación se superpone con el seguimiento periódico de los programas de recuperación. Este escenario, agravado por el déficit de profesionales, se traduce en impedimentos a la actividad, desgaste del trabajador, naturalización de la vulneración de derechos y adhesión acrítica a los mecanismos represivos de la institución.

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Sección
ESPECIAL - Trabalho e Saúde Face às Metamorfoses Contemporâneas

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