On The Relations Between Information, Maturity, And Reduction Of The Age Of Criminal Responsibility In Brazil

Main Article Content

Aline Kelly da Silva
Simone Maria Hüning

Abstract

This paper discusses how the proposals to reduce the age of criminal responsibility in Brazil link the expansion of information technologies and the mass media to a change in maturity of young people. Applying the archaeological method of Michel Foucault we analyze the constitutional amendment proposals presented by the country’s Chamber of Deputies between 1993 and 2013. The discourses produced by these materials associate the media and information technologies with an early psychic maturation of young people and a greater degree of judgment. Thus, they propose a shift of chronological criteria for accountability in the technical evaluation of maturity, summoning experts to support judgments. We arrive at the conclusion that from the effects of social processes, such as access to information, the documents propose more individualization of forms of punishment on young people, implying political and ethical conflicts about the role of psychology in this context.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

Section
Social Psychology and Population's Health

References

Alves, C., Pedroza, R., Pinho, A., Presotti, L., & Silva F. (2009). Adolescência e maioridade penal: reflexões a partir da Psicologia e do Direito. Psicologia Política, 9(17), 67-83. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v9n17/v9n17a05.pdf.

Bocco, F. (2006). Cartografias da infração juvenil. Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, RJ, Brasil.

Cãmara dos Deputados (2000). Proposta de Emenda à Constituição 260/2000. Disponível em: http://imagem.camara.gov.br/imagem/d/pdf/dcd22jun2000. pdf#page=71.

Conselho Federal de Psicologia (CFP) (2007). Campanha contra redução da maioridade penal: entidades resgatam pensamento do sociólogo Betinho. Disponível em: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_070720_821.html.

Conselho Federal de Psicologia (CFP) (2013a). Redução da maioridade penal. Disponível em: http://site.cfp.org.br/reducao-da-maioridade-penal/.

Conselho Federal de Psicologia (CFP) (2013b). Redução da idade penal: sócio educação não se faz com prisão. Brasília, DF: Conselho Federal de Psicologia.

Coimbra, C., Bocco, F., & Nascimento, M. L. (2005). Subvertendo o conceito de adolescência. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 57(1), 2-11.

Cunha, P. I., Ropelato, R., & Alves M. P. (2006). A redução da maioridade penal: questões teóricas e empíricas. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(4), 646-659. DOI: 10.1590/S1414-98932006000400011.

Dell’Aglio, D. D., Santos, S. S., & Borges, J. L. (2004). Infração juvenil feminina: uma trajetória de abandonos. Interação em Psicologia, 8(2), 191-198. DOI: 10.5380/psi.v8i2.3255.

Foucault, M. (2003). A verdade e as formas jurídicas. 3a ed. Rio de Janeiro: Nau Editora.

Foucault, M. (2010). Vigiar e punir: nascimento da prisão. 38a ed. Petrópolis: Vozes.

Foucault, M. (2012a). A arqueologia do saber. 8a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2012). A ordem do discurso. 22a ed. São Paulo: Edições Loyola.

Hillesheim, B., & Guareschi. N. M. F. (2007). De que infância nos fala a Psicologia do Desenvolvimento? In N. M. F. Guareschi & S. M. Hüning (Orgs.). Implicações da Psicologia no Contemporâneo (pp. 83-134). Porto Alegre: EDIPUCRS.

Jacobina, O. M. P., & Costa, L. F. (2007). “Para não ser bandido”: trabalho e adolescentes em conflito com a lei. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 10(2), 95-110. DOI: 10.11606/issn.1981-0490.v10i2p95-110.

Mancebo, D. (2002). Modernidade e produção de subjetividades: breve percurso histórico. Psicologia: Ciência e Profissão, 22(1), 100-111. DOI: 10.1590/S1414- 98932002000100011.

Novaes, R. C. R., Cara, D. T., Silva, D. M., & Papa, F. C. (Orgs.). (2006). Política Nacional de Juventude: diretrizes e perspectivas. São Paulo: Conselho Nacional de Juventude/Fundação Friedrich Ebert.

Rizzini, I. (2011). O século perdido: raízes históricas das políticas públicas para infância no Brasil. 3a ed. São Paulo: Cortez.

Rose, N. (2008). Psicologia como uma ciência social. Psicologia e Sociedade, 20(2), 155-164. DOI: 10.1590/S0102-71822008000200002.

Santana, J. E. (1993). Revisão Constitucional – reforma e emendas. Belo Horizonte: Del Rey.