Overweight and Weight Control: Lay Thinking and its Normative Dimensions

Main Article Content

Ana Maria Justo
Brigido Vizeu Camargo
Andréa Barbará da Silva Bousfield

Abstract

This article aims to describe the social representations (SR) related to overweight and body weight control practices. Semi-structured interviews were carried out with 20 men and 20 women, aged between 30 and 57 years old, with and without excess weight. The data analysis involved a descending hierarchical classification using IRaMuTeQ software. The results are organized in five lexical classes that illustrate different representational dimensions, reflecting different ways of internalizing body standards. Fat is treated with affective distancing. It seems difficult to talk about the overweight without addressing its behavioral origin and the need for change. The SR of weight control practices are anchored in health standards. Eating stands out and reveals the polarity: control versus lack of control. The health ideal, based primarily on individual accountability, reiterates the blaming of overweight individuals for their condition, which reinforces stereotypes and makes weight control more difficult.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

Section
Social Psychology and Population's Health

References

Araújo, K. L., Pena, P. G. L., & Freitas, M. C. S. (2015). Sofrimento e preconceito: trajetórias percorridas por nutricionistas obesas em busca do emagrecimento. Ciência & Saúde Coletiva, 20 (9), 2787–2795. doi:10.1590/1413-81232015209.07542014

Aronson, E., Wilson, T. D., & Akert, R. M. (2015). Psicologia social. Rio de Janeiro: LTC.

Bertoldo, R. B., & Castro, P. (2016). The outer influence inside us: exploring the relation between social and personal norms. Resources, Conservation and Recycling 112, 45–53. doi:53.10.1016/j.resconrec.2016.03.020

Brasil (2015). Vigitel Brasil 2014: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília, DF: Ministério da Saúde.

Ferreira, R. A. B., & Benicio, M. H. D. A. (2015). Obesidade em mulheres brasileiras: associação com paridade e nível socioeconômico. Revista Panamericana de Salud Publica, 37(4-5), 337–342.

Fischler, C. (2013). Manger mode d’emploi? Paris: PUF.

Ghiglione, R., & Matalon, B. (1993). O inquérito – teoria e prática. Oeiras: Celta.

Herzlich, C. (2017). A journey in the field of health: from social psychology to multi-disciplinarity. Journal of Health Psychology, 23(3), 1–11. doi:10.1177/1359 105317709474

Jodelet, D. (1994). Le corps, la persone et autrui. In S. Moscovici (Org.), Psychologie sociale dês relations à autrui (pp. 41–68). Paris: Nathan.

Jodelet, D. (1998). A alteridade como produto e processo psicossocial. In A. Arruda (Org.), Representando a alteridade. Petrópolis: Vozes.

Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão (L. Ulup, Trad.). In D. Jodelet (Org.), As representações sociais (pp.187–203). Rio de Janeiro: Eduerj.

Joffe, H. (2015). The self-control ethos. In G. Sammut, E. Andreouli, G. Gaskell, & J. Valsiner (Eds.), The Cambridge handbook of social representations (pp. 369–384). Cambridge, UK: Cambridge University Press.

Justo, A. M., Camargo, B. V., & Alves, C. D. B. (2014). Os efeitos de contexto nas representações sociais sobre o corpo. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 30(3), 287–297. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722014000300006

Justo, A. M., Camargo, B. V., & Marcon, A. N. (2013). Representações sociais do sobrepeso corporal em uma revista de circulação nacional. Jornada Internacional de Representações Sociais, Recife, PE, Brasil, 8.

Kakeshita, I. S., Silva, A. I. P., Zanatta, D. P., & Almeida, S. S. (2009). Construção e fidedignidade teste-reteste de escalas de silhuetas brasileiras para adultos e crianças. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25(2), 263–270. doi:10.1590/S0102-3772200900 0200015

Leão, J. M., Lisboa, L. C. V., Pereira, M. A., Lima, L. F., Lacerda, K. C., Elias, M. A. R., Aguiar, A. S., & Luquetti, S. C. P. D. (2015). Estágios motivacionais para mudança de comportamento em indivíduos que iniciam tratamento para perda de peso. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 64(2), 107–114. doi:10.1590/0047-2085000000065

Ministério da Saúde (2017). Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde. Recuperado em 29 janeiro, 2018, de http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/07/vigitel_2016_jun17.pdf

Morin, M., & Dany, L. (2010). Image corporelle et estime de soi: étude auprès de lycéens francais. Buelltin de Psychologie, 63(5), 321–334.

Moscovici, S. (2012). A psicanálise: sua imagem, seu público. Petrópolis: Vozes.

Vala, J., & Castro, P. (2013). Pensamento social e representações sociais. In J. Vala & M. B. Monteiro (Coords.), Psicologia social (pp. 569–602). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Veloz, M. C. T., Nascimento-Schulze, C. M., & Camargo, B. V. (1999). Representações sociais do envelhecimento. Psicologia: Reflexão e Crítica, 12(2), 479–501. doi:10. 1590/S0102-79721999000200015

Wagner, W. (2015). Representation in action. In G. Sammut, E. Andreouli, G. Gaskell, & J. Valsiner (Eds.), The Cambridge handbook of social representations (pp. 12–28). Cambridge, UK: Cambridge University Press.