Evidências de Validade do Teste do Desempenho Atencional (TDA)
Conteúdo do artigo principal
Resumo
Este estudo tem por objetivo apresentar evidências de validade do Teste do Desempenho Atencional (TDA). Foram realizadas a busca de evidências baseadas no conteúdo, estrutura interna e fidedignidade. As evidências de conteúdo foram realizadas por intermédio da análise de juízes (n=07; k = 0,84) e análise semântica (n = 12, k = 0,77) e seus resultados sugeriram concordância adequada quanto ao conteúdo de avaliação da atenção sustentada, aos comandos verbais e às imagens utilizadas no instrumento. A análise da estrutura fatorial (n = 1086) do instrumento resultou em 2 fatores principais, 4 dimensões e 12 medidas (RMSR = 0,08). A análise da consistência interna (n = 1086) do Teste do Desempenho Atencional apresentou valores adequados (α >70). Em conjunto, os resultados deste estudo mostram que o Teste do Desempenho Atencional apresenta evidências suficientes para o conteúdo, construto e fidedignidade. Os atuais resultados contribuem para confirmar o TDA como instrumento psicométrico adequado para avaliação da atenção.
Downloads
Detalhes do artigo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista Psicologia: Teoria e Prática pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos não exclusivos de publicação do conteúdo.
Referências
American Educational Research Association. American Psychological Association & National Council of Measurement in Education (2014). Standards for educational and psychological testing.
Bessa, J. R. C., & Abreu, N. (2019). Desenvolvimento e investigações psicométricas do Teste do Desempenho Atencional em adultos (dissertação de mestrado). Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil.
Berger, I., Slobodin, O., & Cassuto, H. (2017). Usefulness and validity of continuous performance tests in the diagnosis of attention-deficit hyperactivity disorder children. Archives of Clinical Neuropsychology, 32(1), 81–93. doi:10.1093/arclin/acw101
Canini, M., Battista, P., Della Rosa, P. A., Catricalà, E., Salvatore, C., Gilardi, M. C., & Castiglioni, I. (2014). Computerized neuropsychological assessment in aging: testing efficacy and clinical ecology of different interfaces. Computational and mathematical methods in medicine, 2014. doi: 10.1155/2014/804723
Cannavò, R., Conti, D., & Di Nuovo, A. (2016). Computer-aided assessment of aviation pilots attention: Design of an integrated test and its empirical validation. Applied Computing and Informatics, 12(1), 16–26. doi:10.1016/j.aci.2015.05.002
Damásio, B. F. (2012). Uso da análise fatorial exploratória em psicologia. Avaliaçao Psicologica: Interamerican Journal of Psychological Assessment, 11(2), 213- 228.
Esterman, M., & Rothlein, D. (2019). Models of sustained attention. Current opinion in psychology. doi:0.1016/j.copsyc.2019.03.005
Falotico, R., & Quatto, P. (2015). Fleiss’ kappa statistic without paradoxes. Quality & Quantity, 49(2), 463-470. doi:10.1007/s11135-014-0003-1
Fortenbaugh, F. C., DeGutis, J., & Esterman, M. (2017). Recent theoretical, neural, and clinical advances in sustained attention research. Annals of the New York Academy of Sciences, 1396(1), 70–91. doi:10.1111/nyas.13318
Geva, R., Zivan, M., Warsha, A., & Olchik, D. (2013). Alerting, orienting or executive attention networks: differential patters of pupil dilations. Frontiers in behavioral neuroscience, 7, 145. doi:10.3389/fnbeh.2013.00145
Gilsoul, J., Simon, J., Hogge, M., & Collette, F. (2018). Do attentional capacities and processing speed mediate the effect of age on executive functioning? Aging, Neuropsychology, and Cognition, 00(00), 1–36. doi:10.1080/13825585.2018.1432746
Gvirts, H. Z., Braw, Y., Harari, H., Lozin, M., Bloch, Y., Fefer, K., & Levkovitz, Y. (2015). Executive dysfunction in bipolar disorder and borderline personality disorder. European Psychiatry, 30(8), 959–964. doi:10.1016/j.eurpsy.2014.12.009
Hair, J., Anderson, R. O., & Tatham, R. (1987). Multidimensional data analysis. New York.
Landis, J. Richard, and Gary G. Koch. "The measurement of observer agreement for categorical data." biometrics (1977): 159-174. doi:10.2307/2529310
Lange, K. W., Hauser, J., Lange, K. M., Makulska-Gertruda, E., Takano, T., Takeuchi, Y., Tucha, L., & Tucha, O. (2014). Utility of cognitive neuropsychological assessment in attention-deficit/hyperactivity disorder. ADHD Attention deficit and hyperactivity disorders, 6(4), 241-248. doi:10.1007/s12402-014-0132-3
Langner, R., & Eickhoff, S. B. (2013). Sustaining attention to simple tasks: A meta-analytic review of the neural mechanisms of vigilant attention. Psychological Bulletin, 139(4), 870–900. doi:10.1037/a0030694
Lin, G. H., Wu, C. Te, Huang, Y. J., Lin, P., Chou, C. Y., Lee, S. C., & Hsieh, C. L. (2018). A Reliable and Valid Assessment of Sustained Attention for Patients with Schizophrenia: The Computerized Digit Vigilance Test. Archives of Clinical Neuropsychology, 33(2), 227–237. doi:10.1093/arclin/acx064
Mann‐Wrobel, M. C., Carreno, J. T., & Dickinson, D. (2011). Meta‐analysis of europsychological functioning in euthymic bipolar disorder: an update and investigation of moderator variables. Bipolar disorders, 13(4), 334-342. doi:10.1111/j.1399-5618.2011.00935.x
Petersen, S. E., & Posner, M. I. (2012). The Attention System of the Human Brain: 20 Years After. Annual Review of Neuroscience, 35(1), 73–89. doi:10.1146/annurev-neuro-062111-150525
SATEPSI. Sistema de Avaliação de Testes Psicólogos (2020). Lista Completa dos Testes. Recuperado em https://satepsi.cfp.org.br/lista_teste_completa.cfm
Thomson, D. R., Besner, D., & Smilek, D. (2015). A Resource-Control Account of Sustained Attention: Evidence From Mind-Wandering and Vigilance Paradigms. Perspectives on Psychological Science, 10(1), 82–96. doi:10.1177/1745691614556681
Van Zomeren, A. H., & Brouwer, W. H. (1994). Clinical neuropsychology ofattention.Oxford, UK: Oxford University Press.
Van Steenbergen, H., & Band, G. P. (2013). Pupil dilation in the Simon task as a marker of conflict processing. Frontiers in human neuroscience, 7, 215. doi:10.3389/fnhum.2013.00215