No meio do caminho
as viagens em Caro Michele
Mots-clés :
Literatura italiana, Literatura epistolar, ViagemRésumé
Este ensaio propõe a articulação entre a forma epistolar, no romance Caro Michele (1973), de Natalia Ginzburg, e a representação do viajante, com o recorte do trânsito e de certa característica de indeterminação. A partir do comentário de Vilma Arêas, que sugere que no romance de Ginzburg a viagem se torna uma metáfora vazia, e da breve menção, em uma das cartas que compõe a narrativa, a As flores do mal, a proposta é tecer uma relação entre o último poema do livro de Baudelaire e os fragmentos de correspondências para colocar em questão as posições subjetivas de quem espera por um ausente, de quem vaga sem rumo ou destino e de quem se compromete com a lembrança de um ente amado que está distante.
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Références
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