A situação hitórico-social das mulheres moçambicanas representadas, pelo romance A confissão da leoa, de Mia Couto
Palabras clave:
Mulher moçambicana, Representatividade, Voz femininaResumen
O principal objetivo desse artigo é analisar, por meio do romance de Mia Couto, A Confissão da Leoa, elementos que denunciam a condição subjugada da mulher de Moçambique. Foi feita uma revisão de literatura, com vários autores, além da própria obra A Confissão da Leoa que serviu de norte para a análise. Os demais materiais utilizados foram encontrados nas bases de dados da Scielo- Scientific Electronic Library Online. Por meio do estudo percebe-se nitidamente a intenção de Mia Couto em denunciar os maus tratos vividos pelas moçambicanas e, mais do que isso, deixa claro que, por meio da união, as mulheres podem vencer as amarras que as aprisionam e as matam.
Descargas
Citas
BADINTER, E. Um amor conquistado: o mito do amor materno. Tradução Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
BONNICI, T. Teoria e crítica literária feminista: conceitos e tendências. Maringá: Eduem, 2007.
CHARTIER, R. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand, 1990.
CHARTIER, R. Defesa e ilustração da noção de representação. Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 24, p. 15-29, jul./dez. 2011.
COUTO, M. A confissão da leoa. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.
FONSECA, M. N. S.; CURY, M. Z. F. Mia Couto: espaços ficcionais. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução Lígia M. Ponde Vacilo. Petrópolis: Vozes, 1987.
GINZBURG, C. Olhos de madeira: nove reflexões sobre a distância. Tradução Eduardo Brandão. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
GUIMARÃES, T. T.; TUTIKIAN, J. F. Representação da mulher em A confissão da leoa. In: ABRALIC, 14., 2014, Belém. Anais Eletrônicos [...], Belém: Universidade Federal do Pará, 2014. p. 1-12. Disponível em: https://abralic.org.br/anais/arquivos/ 2014_1434481491.pdf. Acesso em: 5 dez. 2021.
ISAACMAM, B.; STEFHAN, J. A mulher moçambicana no processo de libertação. Maputo: Instituto Nacional do Livro e do Disco, 1984.
MACHEL, S. A libertação da mulher é uma necessidade da revolução, garantia da sua continuidade, condição do seu triunfo. In: MACHEL, S. et al. A libertação da mulher. São Paulo: Global, 1982. (Coleção Estudos e Orientações).
NORONHA, N. Moçambique está pior no índice de desenvolvimento humano. Deutsche Welle, Bonn, 2020. Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/s%C3%B3-mo% C3%A7ambique-piorou-no-%C3%ADndice-de-desenvolvimento-humano-entre-os- -palop/a-55947451. Acesso em: 5 dez. 2021.
REIS, R. Canôn. In: JOBIM, J. L. (org.). Palavras de crítica: tendências e conceitos no estudo da literatura. Rio de Janeiro: Imago, 1992. p. 65-92.
ROSSINI, T. C. N. A construção do feminino na literatura: representando a diferença. Trem de Letras, Alfenas, v. 3, n. 1, p. 97-111, 2016. Disponível em: https://publicacoes. unifal-mg.edu.br/revistas/index.php/tremdeletras/article/view/459/360. Acesso em: 5 dez. 2021.
ZOLIN, L. O. Questões de gênero e de representação na contemporaneidade. Letras, Santa Maria, v. 20, n. 41, p. 183-195, jul./dez. 2010. DOI 10.5902/2176148512166
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Maura Maria Ribeiro
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os direitos autorais dos artigos publicados nos Cadernos de Pós-Graduação em Letras pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos exclusivos de publicação do conteúdo. É vedada sua reprodução total ou parcial sem a devida autorização da Comissão Editorial, exceto para estudo e pesquisa.