Instrumentação e avaliação das medidas de Pimáx e Pemáx na função pulmonar de pessoas com distrofia de Duchenne: uma revisão

Pulmonary function in Duchenne dystrophy

Autores

  • Ana Cristina de Sousa Murray USP
  • Fatima Aparecida Caromano USP
  • Silvana Amanda Carmo USP
  • Mariana Callil Voss
  • Ronaldo Luiz Silva Universite du Quebec

Palavras-chave:

Distrofia Muscular; Pressões Respiratórias Máximas; Faixa Etária.

Resumo

O decréscimo da função pulmonar nas pessoas com DMD contribui para um quadro de morbidade significativa devido a fraqueza progressiva dos músculos respiratórios. Avaliar e medir as pressões respiratórias máximas é uma coleta simples, acessível é de relevância clínica tomada de decisão clínica. Informações desta função, inclusive referentes à pessoas com distrofia muscular de Duchenne (DMD) é bem descrita e mostram diferenças em populações oriundas de diferentes regiões do planeta. Objetivos: Identificar e caracterizar os principais critérios e instrumentos de avaliação das pressões respiratórias máximas na função pulmonar em pessoas com DMD. Método:  Trata-se de uma revisão bibliográfica analítica de artigos científicos, subdividida em quatro fases: coleta, seleção, tabulação dos dados e caracterização dos instrumentos de avaliação. Os termos utilizados foram, em português: distrofia muscular de Duchenne e/ou pressões respiratórias máximas e/ou faixa etária. Em inglês, os termos foram Duchenne muscular dystrophy e/ou maximal respiratory pressure e/ou age group. Para a seleção de artigos foram utilizados critérios de inclusão. Resultados: Os resultados encontrados foram tabulados segundo número de pacientes, objetivos, critérios de inclusão e instrumentos de avaliação. Conclusão: Dos artigos estudados, apenas um artigo utilizou o critério de avaliação para pessoas com doenças neuromusculares descrito pela American Thoracic Society (ATS), e nenhum deles seguiu uma padronização do instrumento a ser utilizado na avaliação da pressão inspiratória e expiratória máximas (PImáx e PEmáx) de pessoas portadoras de DMD. Conclui-se que, pela grande variabilidade de evolução do quadro clínico desta doença, existe uma dificuldade em se determinar os critérios de avaliação. Mas as avaliações utilizadas, que foram desenvolvidas com padrões de pessoas não doentes, ainda são opções de correlação de um padrão para a avaliação da função respiratória, descrevendo inclusive a idade e o instrumento utilizado.

 

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Biografia do Autor

Ana Cristina de Sousa Murray, USP

Fisioterapeuta, Doutoranda pelo Programa de Ciências da Reabilitação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), São Paulo - SP, Brasil. Mestre em Reabilitação pela UNIFESP/EPM. 

Fatima Aparecida Caromano, USP

Professora Doutora - Curso de Fisioterapia e Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo-SP, Brasil.

 

Silvana Amanda Carmo, USP

Fisioterapeuta responsável pelo Serviço de Fisioterapia do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células Tronco-Instituto de Biociências da USP, São Paulo-SP, Brasil.

Mariana Callil Voss

Professora Doutora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; Programa de Pós-Graduação em Neurologia – FMUSP, São Paulo-SP, Brasil.

Ronaldo Luiz Silva, Universite du Quebec

Prof. Dr. Universidade São Camilo e doutorando em Biologia com ênfase em Neurosciências pela Université du Québec à Montréal - UQàM, Canada. 

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Publicado

01-07-2021

Edição

Seção

Artigos