O brincar e sua influência no desenvolvimento de crianças com transtorno do espectro autista
Palavras-chave:
Brincar, Autismo, Desenvolvimento Infantil, Transtorno do espectro autista, Psicologia infantilResumo
Esse artigo busca proporcionar reflexões acerca dos impactos da brincadeira sobre aspectos do desenvolvimento infantil, especificando a necessidade de intervenções que estimulem a prática do brincar em crianças dentro do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Visto que a experiência do brincar perpassa o campo biopsicossocial, faz-se necessário pensar como esse processo atravessa as crianças com TEA frente às peculiaridades de se relacionar com o outro e com o mundo. O estudo bibliográfico foi produzido com base na perspectiva sócio-histórica de Vygotsky, por meio de livros e levantamentos teóricos de publicações entre os anos 2008-2018, selecionados em plataformas digitais. Como resultado, entende-se que o estímulo das experiências proporcionadas pelo brincar promove um enriquecimento de estruturas psicológicas, levando à construção de sujeitos cada vez mais autônomos. Tal capacidade não deve ser limitada quando se fala de crianças com TEA, que através de mediação e estímulos adequados possuem condições de se desenvolver brincando.
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