Mulher in Loco
O experimento do corpo feminino
DOI:
https://doi.org/10.5935/cadernospos.v21n2p33-47Palavras-chave:
Corpo e cidade; Memória e identidade; Arte e linguagem.Resumo
Este artigo relaciona as reflexões teóricas com uma experiência sensível de reposicionamento do corpo no espaço, tomando os alicerces no campo da arquitetura articulados com os entendimentos filosóficos e sociológicos, a fim de atribuir ao corpo feminino um papel de agente crítico. Agrest (2006) aponta a condição de desigualdade entre homens e mulheres no cenário da arquitetura tradicional, buscando encontrar soluções para a negação histórica de seu gênero. A reflexão de Heloísa Buarque de Hollanda (2018) e a fala de Djamila Ribeiro (2017) constituem um suporte teórico fundamental para reconhecer os lugares do discurso e suas contribuições para propiciar um estudo empírico da composição das tramas de rebelião das mulheres no confronto com o contexto urbano. A experimentação estabelece o recorte no corpo feminino, com a produção das artistas Valie Export, Esther Ferrer e Francesca Woodman, como práticas estéticas que valorizam a arte, a cidade e a política.
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Referências
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