Mapas Oficiais e Cartografias do Cotidiano: Tensionamentos das experiências no espaço
Palavras-chave:
mapas oficiais, cartografia do cotidiano, metodologiaResumo
O mundo pode ser representado em ponto, linha e polígono? Mapas são espelhos do mundo? O artigo apresenta estes questionamentos para discutir formas de aproximações com o espaço urbano em sua complexidade. Para tanto, tensionamos os conceitos de cartografia em suas duas vertentes: enquanto disciplina que normatiza a produção de mapas oficiais e enquanto processo metodológico da experiência na cidade. A primeira vertente se apoia na ciência moderna para produção de mapas aparentemente imparciais. Isto esconde que mapas são necessariamente representações generalizadas e reduções da complexidade do espaço. A segunda vertente se aproxima da ideia de rizoma. Neste sentido, a cartografia enquanto processo metodológico é aberta para outras entradas, combinações e desdobramentos. Chamamos de cartografias do cotidiano, quando este processo se volta para as práticas cotidianas. Levantamos ainda a possibilidade do uso de sites e aplicativos de geovisualização e geocolaboração como diários de bordo virtuais. Esta prática é adequada apenas quando considerada como ferramenta e não como produto final e poderia ser uma tática desviacionista, ao se apropriar de técnicas usadas pela estratégia de produção de mapas oficiais para construção de outros olhares sobre a cidade, para além de estigmas difundidos pelos mapas oficiais.
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