Características Comportamentais Empreendedoras em Proprietários de MPE’s Longevas do Vale do Mucuri e Jequitinhonha/MG

Autores

  • José Roberto Cajaíba de Oliveira Faculdade Novos Horizontes
  • Wendel Alex Castro Silva Faculdade Novos Horizontes
  • Elisson Alberto Tavares Araújo Faculdade Novos Horizontes e Fundação Dom Cabral

Palavras-chave:

Empreendedorismo, Características Empreendedoras, Longevidade Empresarial, Micro e Pequenas Empresas, Análise Discriminante.

Resumo

As micro e pequenas empresas (MPE’s) exercem papel importante para a promoção social, lastro de estabilidade política e força propulsora de desenvolvimento, e destacam-se na geração de empregos e distribuição de renda de um país, logo, deve-se estimular a continuidade dessas empresas. Por esta razão, mostra-se importante conhecer os aspectos que auxiliariam em tal continuidade. A existência de características comportamentais empreendedoras nos proprietários de empresas seria um facilitador da longevidade empresarial. Entretanto, são incipientes trabalhos que revelam a presença dessas características em proprietários de MPE’s. Portanto, este artigo teve por objetivo central identificar se a presença de características comportamentais (CCE’s) nos proprietários de MPE’s do Vale do Mucuri e Jequitinhonha/MG é determinante para a longevidade dessas empresas. O estudo é empírico-descritivo, em que se utilizou de questionário estruturado na coleta de dados, obtendo-se o retorno de 283 respondentes, sendo analisados por meio de estatísticas descritivas e análise discriminante. A amostra foi segmentada em três grupos de empreendedores categorizados pela longevidade das empresas, para aferir uma possível diferença quanto à presença das características, de acordo com a idade das mesmas. Constatou-se que as únicas características que divergiram na discriminação dos três grupos de longevidade foram “Ser independente / autoconfiança” e “Relacionamento pessoal e liderança”. Conclui-se que, a partir da percepção dos empreendedores, a presença da maioria das CCE’s não estaria diretamente associada à longevidade das empresas, entretanto, pode colaborar à longevidade das empresas, caso refletidas nas ações dos seus proprietários. Logo, esta pesquisa fortaleceu os resultados de Petry e Nascimento (2009), uma vez que, tanto aqueles achados quanto as constatações pertinentes às empresas da Mesorregião, alinharam ao retratar que, mesmo as CCE’s sendo sugeridas pela teoria como elementos bastante associados  à longevidade, esse efeito não foi confirmado pelos testes empíricos. Ainda assim, os gestores devem cultivá-las, pois, a literatura sugere que podem contribuir ao aperfeiçoamento das empresas.

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Biografia do Autor

José Roberto Cajaíba de Oliveira, Faculdade Novos Horizontes

Mestre em Administração pela FNH. Pesquisador da FNH e consultor do Sebrae.

Wendel Alex Castro Silva, Faculdade Novos Horizontes

Doutor em Administração pela UFLA. Prof. e pesquisador da FNH. Coordenador do NUCONT.

Elisson Alberto Tavares Araújo, Faculdade Novos Horizontes e Fundação Dom Cabral

Mestre em Administração na linha de Finanças pela Faculdade Novos Horizontes - FNH. Pesquisador na FNH e na FDC. Membro do NUCONT - Núcleo de Pesquisas em Contabilidade e Finanças.

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Publicado

2014-07-28

Edição

Seção

Gestão Humana e Social