O testemunho do carrasco

Da memória ao ressentimento em As Benevolentes

Autores

  • Lara Luiza Oliveira Amaral Universidade Estadual de Maringá

Resumo

Um escritor nova-iorquino que escreve seu romance em francês. Uma descendência judaica que se contorce e se transforma em uma narrativa contada pelos olhos de um oficial nazi. Invertemos os papéis em As Benevolentes (2007 [2006]), de Jonathan Littell. Pretendemos evidenciar como o estudo da memória de um ex-oficial nazista pode influenciar a história da Segunda Guerra Mundial, atando e desatando os nós entre memória, história e ficção. O autor traz a história da maldade humana camuflada pelas vestes grossas dos oficiais de guerra. Por isso, muito além dos estudos da literatura de testemunho, Jonathan Littell permite que sua obra seja ponto de discussão para diversos temas. Neste trabalho, nos pautaremos em autores como Seligmann-Silva (2003), Halbwachs (1990), Assmann (2011), Seixas (2004), entre outros.
Palavras-chave: Memória. História. Literatura de testemunho. Ressentimento. As Benevolentes.

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Biografia do Autor

Lara Luiza Oliveira Amaral, Universidade Estadual de Maringá

Mestra em Estudos Literários pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Especialista em Estudos Literários pela Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR - Campus de Campo Mourão). Graduada em Letras Português e Inglês pela mesma universidade. Interesses de pesquisa: literatura e memória; literatura e suicídio; literatura de autoria feminina

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Publicado

2020-11-10

Como Citar

Oliveira Amaral, L. L. (2020). O testemunho do carrasco: Da memória ao ressentimento em As Benevolentes. Todas As Letras - Revista De Língua E Literatura, 22(3), 1–16. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl/article/view/12310

Edição

Seção

Literatura