Marguerite Duras, um corpo de dor

Autores

  • Marcela Filizola Pós-graduação em Ciência da Literatura — UFRJ/CAPES

Palavras-chave:

Marguerite Duras. Corpo. Escrever. Linguagem. Subjetividade.

Resumo

Este artigo busca observar como o desfazimento do sujeito e as quebras na lógica racional da linguagem podem levar a aberturas para novas subjetividades diante de situações de desamparo em que o corpo já não parece mais habitado pelo eu. Com base, principalmente, no texto A dor, de Marguerite Duras, um diário da época da Segunda Guerra, porém publicado apenas em 1985, em que a autora relata o período de espera por seu companheiro detido em um campo de concentração, a análise procura refletir a respeito da solidão e do desespero da escrita no momento de vigília, indagando de que modo a escritora trabalha essas questões na própria materialidade da língua.

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Biografia do Autor

Marcela Filizola, Pós-graduação em Ciência da Literatura — UFRJ/CAPES

Graduou-se em Desenho Industrial (Comunicação Visual) e em Letras com ênfase em Produção Textual na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro em 2009 e 2014, respectivamente. Concluiu o mestrado em Letras - Literatura, Cultura e Contemporaneidade na PUC-Rio em 2016. Em março de 2018, iniciou o doutorado em Ciência da Literatura na UFRJ. Atua principalmente nas áreas de teoria literária e de artes visuais e trabalha com design, revisão e tradução.

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Publicado

2020-04-01

Como Citar

Filizola, M. (2020). Marguerite Duras, um corpo de dor. Todas As Letras - Revista De Língua E Literatura, 22(1), 1–13. Recuperado de http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/tl/article/view/11537

Edição

Seção

Literatura