Arranjos familiares importam? Filhos corresidentes e mercado de trabalho no Brasil
Keywords:
Estrutura familiar, Filhos, Emprego, Participação econômicaAbstract
This article investigates the influence of family structure on the insertion and occupational absorption of cohabiting children in Brazil. Based on the PNADC 2022 microdata and the application of logistic regression, the highest probabilities of participation and lower chances of employment of sons and daughters of single-parent families in the market are affirmed. Children of single-parent families suffer less interference from factors that promote participation, such as education, age, non-white skin color and residence in the center-south of the country, and from reducers, such as females. The female gender compromises employment, but the impact on single-parent families is smaller. Education is central to the employment of sons and daughters in single-parent families, but less decisive to market participation. Single parenthood mitigates gender inequalities in the decision to work and in the occupation of women in the market. These results can help the formulators of evidence-based public policy in Brazil.
Downloads
References
Abdo, M. M. P., & Amaral, L. S. L. (2018). Estrutura familiar e desempenho escolar dos filhos. Anais do Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Poços de Caldas, MG, Brasil, 21.
Aerts, E., Marx, I., & Parolin, Z. (2022). Income Support Policies for Single Parents in Europe and the United States: what works best? The Annals of the American Academy of Political And Social Science, 702(1), 55-76.
Astone, n. m., & Mclanahan, S. (1994). Family Structure, Residential Mobility, and School Dropout: A Research Note. Demography, 31(4), 575-584.
Barreto, D. J., Balani, C. L.; Braz, P.S. (2016). Problematizações entre a dinâmica familiar preconizada pela Assistência Social brasileira e a família monoparental feminina. Pesquisas e Práticas Psicossociais, 11(2), 295-309.
Barros, D., & Ferreira, C. R. (2023). Influência socioeconômica das famílias sobre o rendimento dos filhos ocupados, de 24 a 33 anos de idade, que residem com os pais, no Brasil – nos anos de 1995 e 2015. Revista de Economia, 43(82), 865-894.
Batista, A.L., & Costa, L V. (2019). Domicílios chefiados por mulheres e pobreza no Brasil: uma análise de 2011 a 2015. Revista Feminismos, 7(3), n. 3, 3-14.
Becker, G. S. (1993). A. Human capital: A theoretical and empirical analysis with special reference to education. Chicago: University of Chicago Press.
Biblarz, T. J., & Raftery, A. E. (1999). Family Structure, Educational Attainment, and Socioeconomic Success: rethinking the. American Journal Of Sociology, 105(2), 321-365.
Biroli, F. (2018). Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo editorial.
Brasil. (2022). Secretaria Nacional da Família. Arranjos familiares no Brasil. Recuperado de https://www.gov.br/mdh/pt-br/navegue-por-temas/observatorio-nacional-da-familia/fatos-e-numeros/ArranjosFamiliares.pdf.
Brown, S.L. (2010). Marriage and Child Well-Being: Research and Policy Perspectives. Journal of Marriage and Family, 72(5), 1059-1077.
Chzhen, Y, & Bradshaw, J. (2012). Lone parents, poverty and policy in the European Union. Journal Of European Social Policy, 22 (5), 487-506.
Silva, R., & Bolze, S D. (2015). A. Diferentes configurações familiares: repercussões no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Pós-Graduação de Educação, Diversidade e Redes de Proteção Social do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí.
Silveira, F G., & Campolina, B.; Van Horn, R. (2014). Programa Bolsa Família: uma década de inclusão e cidadania. Brasília: Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Deleire, T., & Kalil, A. (2002). Good things come in threes: single-parent multigenerational family structure and adolescent adjustment. Demography, 39(2), 393-413.
Fernandes, M P., Pedrosa, L. A .K., Gonçalves, R. M. D. A., Oliveira, A. C. D., & Pinto, R. M. C.. (2011). Trabalho feminino e diminuição da taxa de fecundidade no Brasil nos últimos 50 anos. Saúde Coletiva, 8(49), 71-76.
Fontes, M.B., Wajnmam, S., & Guedes, G R. (2016). Arranjos Mono(Bi)Parentais sua Estrutura Orçamentária. Oikos: Revista Brasileira de Economia Doméstica, 27(1), 5-30.
Freitas, M C., & Lima, V LC. (2022). Mulheres, família e mercado de trabalho: as multifaces das mulheres trabalhadoras. Revista de Casos e Consultoria, 13(1),1-15.
Gomes, M. R, Cunha, M. S., Souza, S C. I., & Mourao, P. (2021). About sad legacies: a study of the intergenerational occupational legacy in Brazil. International Journal of Manpower, 42(4), p.702-731.
Hampden-Thompson, Gillian. (2013). Family policy, family structure, and children’s educational achievement. Social science research, 42(3), 804-817.
Heckman, J J. (2008). Schools, Skills, and Synapses. Economic Inquiry, 46(3), 289-324.
Lordelo, E R., França, C B.; Lopes, L M S., Dacal, M P. O., Carvalho, CS.; Guirra, R C., & Chalub, A A. (2006). Investimento parental e desenvolvimento da criança. Revista de Estudos de Psicologia, 11(3), 257-264.
Maia, K., Devidè Jr, A.; Souza, S C I., & Cugini, F S. A.(2015a). A mão-de-obra feminina no mercado de trabalho brasileiro: discriminação salarial por gênero. Ciências Sociais em Perspectiva, 14(26), 30-53.
Maia, K.; Devidè Jr, A., Souza, S C I, Araújo, F. B. (2015b) O papel das mulheres pobres brasileiras na estrutura familiar monoparental feminina: uma análise do ano de 2012. Revista Econômica, Niterói, 17(2), 97-122.
Mclanahan, S., & Percheski, C. (2008). Family Structure and the Reproduction of Inequalities. The Annual Review of Sociology, 34, 256-276.
Mesquita, S P., & Ramalho, H M.B. (2013). Trabalho infantil no Brasil: Qual a importância da estrutura familiar? Anais do Encontro Nacional de Economia, 41.
Oliveira, A S. (2019). Transição demográfica, transição epidemiológica e envelhecimento populacional no Brasil. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. 15 (31), 69-79.
Peñaloza, R H., Silva, V M. C., Costa, E M.; Irff, GD., & Khan, A S. (2022). Does the family structure affect the health risk behavior of adolescents in Brazil? Brazilian Review of Econometrics, 42(1)2022.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. PNADC. ( 2022). IBGE.
Rodrigues, I A., & Soares, D V. (2021). A participação da mulher no mercado de trabalho e nas relações de consumo. Revista da Faculdade Mineira de Direito, 24 (47), 142-161.
Santos, E. F; & Scopinho, R A. (2011). Fora Do Jogo? Jovens Negros No Mercado de Trabalho. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 63, 26–37.
Sorj, Bila, Fontes, A., & Machado, D C. (2007). Políticas e práticas de conciliação entre família e trabalho no Brasil. Revista Cadernos de Pesquisa, 37(132), 573-594.
Souza, S C. I., Franco, J G, & Gomes, M R. (2022). Maternidade Solo e interações de gênero: fatores agravantes da desigualdade salariais no Brasil? A Economia em Revista, 30 (3) 3, 63-76.
Franco, J. G.; Souza, S. de C. I.; & Gomes, M. R. (2022). Determinantes de participação materna no mercado de trabalho brasileiro: fatores identitários importam? Revista de Estudos Sociais, 4(49), 4–19.
Souza, W P.S.F., Betti, L P., & Ayala, J C C. (2020). O Papai Sumiu! Evidências da Influência da Estrutura Familiar no Resultado Econômico dos Indivíduos. Revista Economia Ensaios, 35(1).
Tedesco, A C F., & Souza, K B. (2020). Ser mulher importa? determinantes, evidencias e estimativas da participação feminina no mercado de trabalho brasileiro. Textos de Economia, 23(1), 1-21.
Teixeira, M O. (2017). Um olhar da economia feminista para as mulheres: os avanços e as permanências das mulheres no mundo do trabalho entre 2004 e 2013 (Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil).
Zaidi, A. (2008). Features and Challenges of Population Ageing: The European Perspective. European Center for social Welfare policy and research, Vienna.
Wajnman, S. (2007). Diferenciales de ingresos por sexo, composición de las familias y desigualdad del ingreso familiar en Brasil. Notas de Población, 84, 131-148.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Solange de Cassia Inforzato de Souza, Magno Rogério Gomes, Maria Vitória Silva Cinto

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The copyright of papers published in the Revista de Economia Mackenzie belongs to the authors, who grant to the Mackenzie Presbyterian University the exclusive rights to publish the content. Total or partial reproduction is prohibited without due authorization of the Editorial Committee, except when it is previously authorized.