AIDS e Representações Sociais: Uma Análise Comparativa entre Subgrupos de Trabalhadores

Conteúdo do artigo principal

Sergio Corrêa Marques
Denize Cristina Oliveira
Antonio Marcos Tosoli Gomes

Resumo

O presente trabalho teve como objetivos: identificar e analisar os conteúdos e a estrutura da representação social da AIDS dos trabalhadores de um hospital universitário; e comparar a estrutura da representação social da AIDS entre subgrupos, a partir da variável idade. A amostra foi constituída por 366 trabalhadores que atuam num hospital universitário da cidade do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada por meio da técnica de associação livre e a análise pela técnica do quadro de quatro casas. O resultado mostrou que o significado da AIDS para esses sujeitos é fortemente marcado por elementos negativos, traz uma dimensão imagética associada à morte e reflete o posicionamento dos sujeitos por emoções e atitudes como sofrimento, medo e preconceito. A comparação dos subgrupos não configura representações sociais distintas, porém, mostra diferenças na importância atribuída em alguns conteúdos dessa representação.


 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Detalhes do artigo

Seção
Artigos

Referências

BRIC, J. C. A abordagem estrutural das representações sociais. In: MOREIRA, A. S. P. (Org.); OLIVEIRA, D. C. (Org.). Estudos interdisciplinares de representação social. 2. ed. Goiânia: AB, 2000. p. 27-38.

BRIC, J. C. Metodologia de recolección de las representaciones sociales. In: ABRIC, J.-C. (Org.). Prácticas sociales y representaciones. México: Ediciones Coyoacán, 2001. cap. 3, p. 53-74.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977. 229 p.

BRASIL. Ministério da Saúde, Coordenação Nacional de DST e AIDS. Ações, produtos e serviços em DST/AIDS no local de trabalho. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 1997. 227 p.

JODELET, D. As representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001. 420 p.

MENEGHIN, P. O enfermeiro construindo e avaliando ações educativas na prevenção da AIDS. 1993. 123 p. Tese (Doutorado) – Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo.

OLIVEIRA, D. C. Introdução ao Objeto de Pesquisa. In: OLIVEIRA, D. C. A promoção da saúde da criança: análise das práticas cotidianas através do estudo de representações sociais. 1996. p. 2-42. Tese (Doutorado) – Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo.

OLIVEIRA, D. C. A enfermagem e as necessidades humanas básicas: o saber/fazer a partir das representações sociais. 2001. 225 p. Tese (Concurso de professor titular) – Faculdade de Enfermagem, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

PARKER, R. G. et al. A AIDS no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; ABIA: IMS/UERJ, 1994. 360 p. (Coleção História social da AIDS, n. 2).

PAULILO, M. A. S. AIDS: os sentidos do risco. São Paulo: Veras, 1999. p. 239.

SÁ, C. P. Representações Sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In: SPINK, M. J. (Org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. Parte 1, p. 19-45.

SÁ, C. P. Núcleo central das representações sociais. Petrópolis: Vozes, 1996. 189 p.

SÁ, C. P. A construção do objeto de pesquisa em representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998. 106 p.

THIENGO, M. A; OLIVEIRA, D. C.; RODRIGUES, M. B. R. D. Adolescentes, AIDS e práticas de proteção: uma abordagem estrutural das representações sociais. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. 81-84, mai-ago. 2002.

TURA, L. F. R. Os jovens e a prevenção da AIDS no Rio de Janeiro. 1997. 174 p. Tese (Doutorado em Medicina) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

VERGÈS, P. Ensemble de programmes permettant l ́analyse des evocations: manuel version 2. Aix-en-Provence: LAMES, 2000.