A verdade autobiográfica de Boyhood, de J. M. Coetzee
Mots-clés :
Autobiografia, J. M. Coetzee, Confissões.Résumé
Esse artigo analisa as especificidades de Boyhood, de J. M. Coetzee, livro que inicia a trilogia Cenas da vida na província e rompe com as expectativas do leitor e com as convenções pré-estabelecidas de um texto de origem autobiográfica. Primeiramente, resgataremos dois livros exemplares da escrita de si que foram paradigmas para futuros trabalhos memorialísticos: Confissões, de Santo Agostinho e Confissões, de Jean-Jacques Rousseau. Depois estudaremos mais detidamente Boyhood que, devido a insistência de Coetzee em não vinculá-lo a um gênero específico e pelas opções estilísticas peculiares utilizadas na construção do livro, continua intrigando leitores e especialistas em sua análise e fruição.
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