Construindo istmos em <i>Tropeço</i>, de Anderson Feliciano
Um arquipélago inclassificável
Palavras-chave:
Literatura contemporânea., Performance., Anderson Feliciano.Resumo
Em meio a um cenário artístico contemporâneo marcado pela pluralidade de manifestações e estilos que não seguem fórmulas ou modelos predefinidos, este trabalho objetiva discutir a obra Tropeço, do mineiro Anderson Feliciano (2020), como exemplar de performance com potencial para problematizar as fronteiras das classificações literárias. Para tanto, serão consideradas as reflexões de Alex Beigui e Leda Maria Martins, estudiosos que se debru.am sobre as expressões performáticas, além das contribuições de Maria Esther Maciel, Lyslei Nascimento e Cássio Hissa, que permitem pensar as questões da categorização, da ordem, dos limites e das fronteiras.
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Referências
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