As competências do professor de português como língua materna
o domínio do metalinguístico
Palavras-chave:
Linguística aplicada, Língua materna, CompetênciasResumo
Desde a introdução, por Chomsky (1965), do termo competência, muito se avançou nos estudos sobre competências dos professores de línguas. Foram feitas e refeitas definições e desenvolvidos arcabouços teóricos e modelos de competência, que, no entanto, em sua maioria, voltaram-se ao ensino de segunda língua (L2) e de língua estrangeira (LE). Desse modo, o objetivo deste artigo é revisitar os diferentes estudos acerca de competências voltadas ao ensino de português como língua materna (PLM) e discutir mais profundamente a competência metalinguística.
Downloads
Referências
ACIOLLY, J.; ATHAYDE, A. Educação emocional: o caminho para a competência emocional. Salvador: Gráfica Santa Helena, 1996.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas, SP: Pontes, 1993.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. O professor de língua estrangeira em formação. Campinas, SP: Pontes, 1999.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. O professor de língua(s) profissional, reflexivo e comunicacional. Horizontes de Linguística Aplicada, Brasília, DF, v. 3, n. 1, p. 7-19, 2004.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Fundamentos de abordagem e formação no ensino de PLE e de outras línguas. Campinas, SP: Pontes, 2011.
ALMEIDA FILHO, J. C. P. Videoconferência com o professor Almeida Filho no âmbito da disciplina “A formação das competências do professor de línguas”, ministrada pela professora Vera Teixeira. São Carlos: UFSCar, 2016.
ALVAREZ, M. L. O. Ecos do profissional de línguas: competências e teorias. Campinas, SP: Pontes, 2015.
ANTUNES, C. As inteligências múltiplas e seus estímulos. 6. ed. Campinas, SP: Papirus, 2000.
ANTUNES, C. Novas maneiras de ensinar, novas formas de aprender. Porto Alegre: Artmed, 2002.
BACHMAN, L. Fundamental considerations in language testing. Oxford: Oxford University Press, 1990.
BASSO, E. A construção social das competências necessárias ao professor de língua estrangeira: entre o real e o ideal num curso de Letras em estudo. 2001. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Unicamp, Campinas, 2001.
BRASIL. Ministério da Educação. Desempenho em leitura no Pisa ficou 80 pontos abaixo da média. 6 dez. 2016. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=42761. Acesso em: 29 ago. 2019.
BRITTO, L. P. L. A sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas, SP: Mercado Aberto, 1997.
CANALE, M.; SWAIN, M. Theoretical bases of communicative approaches to second language teaching and testing. Applied Linguistics, Oxford, v. 1, n. 1, p. 1-47, 1980.
CANALE, M. From communicative competence to communicative language pedagogy. In: RICHARDS, J. C.; SCHMIDT, R. W. (org.). Language and communication. Harlow: Longman, 1983. p. 29-59.
CELCE-MURCIA, M.; DÖRNYEI, Z.; THURRELL, S. Communicative competence: a pedagogically motivated model with content specifications. Issues in Applied Linguistics, Los Angeles, v. 6, n. 2, p. 5-35, 1995.
CELCE-MURCIA, M. Rethinking the role of communicative competence in language teaching. In: SOLER, E. A.; JORDÀ, M. P. S. (org.). Intercultural language use and language learning. Nova York: Springer, 2007. p. 41-58.
CHOMSKY, N. Aspects of the Theory of Syntax. Cambridge: M.I.T. Press, 1965.
CLEMENTE, E. Linguística aplicada ao ensino de português. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1992.
CODO, W. Burnout: a síndrome da resistência do educador que pode levar à falência da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
CONSOLO, D. A.; TEIXEIRA DA SILVA, V. L. T. Olhares sobre competências do professor de língua estrangeira: da formação ao desempenho profissional. São José do Rio Preto: Editora HN, 2007.
COSTE, D. Leitura e competência comunicativa. In: GALVES, C.; ORLANDI, E. P.; OTONI, P. (org). Texto: leitura e escrita. Campinas, SP: Pontes, 1997. p. 11-29.
CUNHA, M. I. Aprendizagens significativas na formação inicial de professores: um estudo no espaço dos cursos de Licenciatura. Interface – Comunicação, Saúde e Educação, Botucatu, v. 5, n. 9, p. 103-16, 2001.
CRUZ JR., J. N. As competências na formação docente em PLM. In: ALVAREZ, M. L. O. (org.). Ecos do profissional de línguas: competências e teorias. Campinas, SP: Pontes, 2015. v. 1, p. 133-150.
CURY, A. Treinando a emoção para ser feliz. São Paulo: Academia de Inteligência, 2001.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23. ed. São Paulo: Cortez, 1989.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 45. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.
HALLIDAY, M. A. K. Explorations in the functions of language. London: Edward Arnold (Macmillan of Canada), 1973.
HYMES, D. H. On communicative competence. In: PRIDE, J. B.; HOLMES, J. (org.). Sociolinguistics: selected readings. Harmondsworth: Penguin, 1972. p. 269-293.
LUFT, C. P. Língua e liberdade. São Paulo: L&PM, 1985.
MOITA LOPES, L. P. A transdisciplinaridade é possível em linguística aplicada? In: SIGNORINI, I.; CAVALCANTI, M. C. (org.). Linguística aplicada e transdisciplinaridade. Campinas, SP: Mercado de letras, 1998. p. 113-128.
MORATO, E. M. Da noção de competência no campo da linguística. In: SIGNORINI, I. (org.). Situar a lingua(gem). São Paulo: Parábola, 2008. p. 39-65.
PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SAVIGNON, S. J. Communicative competence: an experiment in foreign-language teaching. Montreal: Marcel Didier, 1972.
SILVA, G. A. S. A educação emocional e o preparo do profissional docente. Cairu, Salvador, n. 1, ano 1, 2012. Disponível em: http://www.cairu.br/revista/artigos.html. Acesso em: 29 ago. 2019.
WIDDOWSON, H. G. Teaching language as communication. Oxford: Oxford University Press, 1978.
WISSMANN, L. D. M. Por que ainda se ensina gramática nas escolas? 2013. Disponível em: <http://coral.ufsm.br/lec/02_03/Liane.htm>. Acesso em: 29 ago. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos publicados nos Cadernos de Pós-Graduação em Letras pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos exclusivos de publicação do conteúdo. É vedada sua reprodução total ou parcial sem a devida autorização da Comissão Editorial, exceto para estudo e pesquisa.