Cidade, Desejo e Rejeição

Autores

  • Sérgio Ferraz Magalhães ProUrb

Palavras-chave:

cidade contemporânea, instância publica, preexistências urbanísticas e ambientais, assentamentos populares, desejo de cidade

Resumo

A ideia da cidade como instância pública se opõe à cidade como instância à sua dimensão privada, modelo difundido por empreendimentos isolados, e pela dispersão e fragmentação contemporâneas. Tal compreensão representa uma rejeição à cidade, levando, no limite, à anticidade. Na modernidade predomina a visão hegemônica onde o Planejamento é o instrumento de condução da cidade ordenada, regulada — lugar de um futuro promissor. róseo. A definição de volumes a partir do lote, valorizando o edifício autônomo, solto no lote, com o regime de “desenho por indicadores” transfere parte da forma urbana para a instância privada. Políticas de integração urbanístico-social de assentamentos populares reforçam a noção de cidade como instância pública. Ao reconhecer as preexistências urbanísticas e ambientais, elas potencializam os esforços que famílias pobres realizaram na concretização de seu desejo de cidade.

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Biografia do Autor

Sérgio Ferraz Magalhães, ProUrb

Doutor em Urbanismo pela UFRJ; Docente no Programa de Pós-Graduação em Urbanismo (Prourb); Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Rio de Janeiro; Brasil

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Publicado

2013-04-03

Como Citar

MAGALHÃES, S. F. Cidade, Desejo e Rejeição. Cadernos de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 13, 2013. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/article/view/6082. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos