Estratégia como prática social: o estrategizar em uma rede interorganizacional
Palavras-chave:
Estratégia, Prática Social, Redes Interorganizacionais, Pequenas e Médias Empresas, ConflitosResumo
O objetivo deste trabalho é identificar e analisar como ocorre o processo de estrategizar em uma rede interorganizacional de pequenas e médias empresas. Assumimos como referência teórica a perspectiva da Estratégia como Prática Social. Essa abordagem parte da ideia de que as estratégias são (re)constituídas no cotidiano organizacional, por meio das interações entre os atores, que negociam seus variados e contraditórios interesses. Tal abordagem acompanha o movimento que vem ocorrendo na teoria social, a qual passou a dar maior enfoque as práticas sociais. A pesquisa se desdobra com base em um estudo de caso qualitativo desenvolvido em uma rede interorganizacional do interior de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas em profundidade, observação não participante e análise documental. Com base nas informações encontradas no campo, verificamos a existência de quatro grandes práticas estratégicas na rede pesquisada (Negociando e Comprando; Precificando Produtos; Definindo a Marca e Projetando Franquias; Criando o Cartão de Crédito). Tais estratégias foram identificadas como “individuais” ou “coletivas”. Observamos que estratégias “individuais” e estratégias “coletivas” se influenciam mutuamente, sendo tênue a linha divisória que as separam, uma vez que se confundem no processo de estrategizar, na medida em que os interesses são negociados. Concluímos que as práticas estratégias desenvolvidas na rede, a partir das relações entre os atores, são marcadas por constantes tensões e contradições entre os diferentes interesses que subsistem no arranjo interorganizacional. Além do mais, as estratégias não seguem uma lógica coerente por meio de ações deliberadas em prol de um objetivo claramente definido.
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