Income smoothing, custo de capital de terceiros e estrutura de capital no Brasil

Autores/as

  • Miguel Angel Rivera Castro Universidade Federal da Bahia
  • Antonio Lopo Martinez Fundação Instituto Capixaba

Palabras clave:

Income smoothing, Custo de capital de Terceiros, Estrutura de capital, Gerenciamento de resultados, Lucro líquido

Resumen

Neste artigo usando uma amostra de companhias abertas brasileiras e os modelos propostos por Eckel (1981) e Leuz (2003) como proxies empíricas para mensurar income smoothing, os resultados dos testes indicam que as empresas que promovem  income smoothing estão propensas a ter um menor custo de capital de terceiros, e uma estrutura de capital com maior peso para endividamentos de longo prazo. Metodologicamente utilizou-se um modelo de regressão de dados em painel tipo Nerlove para informações no período de 2003 a 2007. A análise defasada em um e dois períodos revela que o alisamento de resultados corrente, trará impacto no custo de capital futuro, bem como na definição da estrutura de financiamento da empresa. Resultados, após a obtenção do controle da heterogeneidade e fatores conhecidos para explicar o custo de capital e a estrutura de capital revelaram-se robustos, indicando a significância do fator income smoothing no que diz respeito a variáveis explicativas alternativas. A influência do fator suavização defasado em um e dois períodos possui amplitude comparável à influência de outros fatores tais como tamanho e risco. Os resultados suportam a noção de que o fator income smoothing  no Brasil representa um mecanismo information-signaling, tendo implicações no custo de capital e nas decisões de financiamento das empresas.

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Biografía del autor/a

Miguel Angel Rivera Castro, Universidade Federal da Bahia

Doutorando do Programa de Energia e Meio Ambiente da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professor substituto da Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal da Bahia.

Antonio Lopo Martinez, Fundação Instituto Capixaba

Doutor em Administração de Empresas pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV). Professor do Programa de Pós-Graduação da Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças (Fucape).

Publicado

2009-10-23