Por que Finanças? Avaliando o Interesse dos Estudantes de Graduação em Administração pela Área de Finanças

Autores

  • Carlos Eduardo Franco Azevedo Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Escola de Comando e Estado-Maior do Exército
  • Leonel Gois Lima Oliveira Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)
  • Marcio Moutinho Abdalla Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)
  • Rafael Kuramoto Gonzales Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)
  • Agatha Justen Gonçalves Ribeiro Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)
  • Michelle Moretzsohn Holperin Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Palavras-chave:

Administração, Formação Profissional, Medidas do Interesse Profissional, Modelagem de Equações Estruturais, Finanças

Resumo

O objetivo do presente trabalho consiste em analisar o interesse dos estudantes da graduação em Administração pela área de Finanças, bem como os principais fatores que influenciam este interesse. Para tal, foram identificados na literatura cinco construtos que, em teoria, afetam a relação entre os estudantes e as disciplinas da área de Finanças: (i) Interesse pessoal na área de Finanças; (ii) Interesse em uma carreira na área; (iii) Relevância teórico/prática da área; (iv) Conhecimento técnico sobre finanças; (v) Relevância interdisciplinar da área; e, por fim, um construto acrescentado pelos autores, que ainda não fora considerado em estudos anteriores, neste trabalho denominado de “Qualidade docente sob a ótica discente”. O instrumento de coleta dos dados foi desenvolvido com base em trabalhos anteriores e visou fornecer informações condizentes com as hipóteses realizadas. Os dados foram coletados em oito instituições de ensino superior, públicas e particulares, dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, e Espírito Santo, formando uma amostra com 290 observações válidas. Para a formação dos construtos, optou-se pela adoção de uma análise fatorial exploratória. Para tratamento e modelagem dos dados empregou-se a técnica de modelagem de equações estruturais (SEM) por meio da técnica dos mínimos quadrados parciais (PLS – Partial Least Squares). Cabe destacar que foram testados os índices de ajuste do modelo Average Variance Extracted (AVE), Average Path Coefficient (APC), Average R-Squared (ARS) e Average Variance Inflation Factor (AVIF). Além disso, também se verificou o índice de confiabilidade psicométrica Alfa de Cronbach de cada construto, encontrando-se valores razoáveis e o índice de Confiabilidade Composta do construto.  O modelo apresentou uma medida de explicação R² de 0,74. Todos os construtos apresentaram valores significativos para o coeficiente padronizado (p<0,01).  Destaca-se que os resultados obtidos não permitiram rejeitar nenhuma das hipóteses. Em busca de uma compreensão mais profunda e abrangente sobre o tema, recomenda-se que pesquisas futuras tenham como foco a avaliação do processo de ensino de competências na área de Finanças e de formas alternativas de abordagem que despertem o interesse dos alunos, possibilitando uma maior convergência da formação acadêmica com a aplicação prática contextualizada para a realidade do mercado.

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Biografia do Autor

Carlos Eduardo Franco Azevedo, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (EBAPE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

Doutorando em Administração – FGV/EBAPE; Mestre em Ciências Militares - ECEME e em Operações Militares – ESAO; Graduação em Ciências Militares – AMAN; Professor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).

Leonel Gois Lima Oliveira, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Doutorando em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)
Mestre em Administração pelo Centro de Estudos Sociais Aplicados da Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Marcio Moutinho Abdalla, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Doutorando em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Professor Assistente da Universidade Federal Fluminense (UFF) – Campus Volta Redonda

Rafael Kuramoto Gonzales, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Doutorando em Administração pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Mestre em Administração pelo Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Estado do Paraná (UFPR)

Agatha Justen Gonçalves Ribeiro, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Mestrando em Administração Pública pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Michelle Moretzsohn Holperin, Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Mestranda em Administração Pública pela Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE/FGV)

Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2012-09-24