Testando as previsões da Pecking Order Theory no financiamento das empress brasileiras: uma nova metodologia

Autores/as

  • Robert Aldo Iquiapaza Universidade Federal de Minas Gerais
  • Hudson Fernandes Amaral Universidade Federal de Minas Gerais
  • Marina da Silva Borges de Araújo Universidade Federal de Minas Gerais

Resumen

Considerando a existência de assimetria de informação entre gestores e investidores, Myers (1984) afirma que a formação da estrutura de capital por parte das empresas está baseada em uma hierarquia de captação conhecida como Pecking Order Theory (POT), favorecendo seqüencialmente a utilização de recursos internos, emissão de dívida e, por último, emissão de ações. A verificação empírica esbarra em questões metodológicas, sendo a POT por vezes confirmada e outras negada. Neste artigo, propõe-se uma metodologia diferente, reconhecendo as características das empresas como tamanho, lucratividade e crescimento, para explicar o financiamento do déficit, utilizando um modelo de dados em painel. Analisou-se uma amostra de 313 empresas listadas na Bovespa de 2000 a 2005. Os resultados indicam que unicamente as empresas de menor tamanho na amostra, de lucratividade negativa e baixo crescimento, apresentam aderência (fraca) às previsões da POT. Assim, essa teoria não pode ser considerada uma teoria geral para explicar a estrutura de capital das empresas.

Palavras-Chave: Pecking Order; Estrutura de financiamento; Lucratividade; Tamanho das empresas; Crescimento dos ativos.

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Biografía del autor/a

Robert Aldo Iquiapaza, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisador, Bolsista do CNPq, no Centro de Pós-graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais (CEPEAD/UFMG).

Hudson Fernandes Amaral, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Sciences de Gestion pela Université Pierre Mendés France (Grenoble II – France). Coordenador do Programa de Pós-graduação do Centro de Pós-graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal de Minas Gerais (CEPEAD/UFMG).

Marina da Silva Borges de Araújo, Universidade Federal de Minas Gerais

Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora/Economista da Fundação Dom Cabral.

Publicado

2008-08-28

Número

Sección

Apresentação