Mulheres Empreendedoras: Razões e Dificuldades para Criação de Empresas

Autores

  • Hilka Pelizza Vier Machado Universidade do Vale do Itajaí Centro de Estudos Superiores de Maringá UniCesumar
  • Sebastião Gazola Universidade Estadual de Maringá
  • Joiceli dos Santos Fabrício Universidade Estadual de Maringá
  • Miguel Eduardo Moreno Anez Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Palavras-chave:

Criação de Empresas. Mulheres Empreendedoras. Empreendedorismo. Gênero. Pequenos Negócios.

Resumo

Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever as principais razões e as principais dificuldades para empreendedoras criarem seus negócios, bem como identificar possíveis diferenças entre as que empreenderam na indústria e as que o fizeram no comércio ou serviços.

Originalidade/lacuna/relevância/implicações: A criação de empresas é importante para o Empreendedorismo e para compreendê-la é importante conhecer razões e dificuldades que empreendedores encontram para criarem suas empresas.

Principais Aspectos Metodológicos: Foi realizado um estudo quantitativo com 102 empreendedoras da indústria e 96 no comércio/serviços. Os dados foram coletados por meio de um questionário estruturado e duas escalas do tipo Likert, as quais mensuraram razões e dificuldades para criação das empresas. Uma análise de cluster foi realizada para identificar possíveis grupos de atributos relacionados a razões e dificuldades para criar as empresas. O teste de Mann-Whitney foi empregado para comparar razões e dificuldades para criação de empresas nos dois grupos (indústria e comércio/serviços), a fim de identificar diferenças estatísticas significativas.

Síntese dos Principais Resultados: Quanto aos resultados, o teste Mann-Whitney apontou que os dois grupos atribuíram o mesmo nível de importância às razões para criação do negócio: para ajudar financeiramente os filhos; dificuldade de crescimento no trabalho anterior; para se inserir novamente no mercado de trabalho; porque queria ganhar muito dinheiro. O mesmo teste indicou não haver diferença significativa quanto ao nível de importância atribuído a oito dificuldades para a criação do negócio:  não acreditava no seu potencial; nunca tinha tido contato com outras empresas; não tinha tido acesso a informações do setor; as pessoas não acreditavam no seu potencial; tinha medo de deixar o emprego; não conhecia um plano de negócios; não tinha dinheiro para divulgação do negócio; encontrou dificuldade para escolher o local da empresa.

Principais Considerações/Conclusões: Os resultados desta pesquisa mostram que as empreendedoras não representam um grupo homogêneo e que há necessidade de políticas voltadas à minimização das dificuldades de criação das empresas, a fim de aumentar a participação de mulheres como empreendedoras.

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Biografia do Autor

Hilka Pelizza Vier Machado, Universidade do Vale do Itajaí Centro de Estudos Superiores de Maringá UniCesumar

Professora do Mestrado em Administração da Universidade do Vale do Itajaí.

Professora do Mestrado em Gestão do Conhecimento do Centro de Estudos Superiores de Maringá UniCesumar 

Doutora em Engenharia de Produção pela UFSC

Sebastião Gazola, Universidade Estadual de Maringá

Professor do Departamento de Estatística da Universidade Estadual de Maringá

Doutorado pela Universidade Estadual de Maringá

Joiceli dos Santos Fabrício, Universidade Estadual de Maringá

Mestre em Administração pela Universidade Estadual de Maringá

Miguel Eduardo Moreno Anez, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Professor Do Mestrado e Doutorado em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Administração pela Getulio Vargas SP

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Publicado

2016-06-23

Edição

Seção

Gestão Humana e Social