Income smoothing, custo de capital de terceiros e estrutura de capital no Brasil
Palavras-chave:
Income smoothing, Custo de capital de Terceiros, Estrutura de capital, Gerenciamento de resultados, Lucro líquidoResumo
Neste artigo usando uma amostra de companhias abertas brasileiras e os modelos propostos por Eckel (1981) e Leuz (2003) como proxies empíricas para mensurar income smoothing, os resultados dos testes indicam que as empresas que promovem income smoothing estão propensas a ter um menor custo de capital de terceiros, e uma estrutura de capital com maior peso para endividamentos de longo prazo. Metodologicamente utilizou-se um modelo de regressão de dados em painel tipo Nerlove para informações no período de 2003 a 2007. A análise defasada em um e dois períodos revela que o alisamento de resultados corrente, trará impacto no custo de capital futuro, bem como na definição da estrutura de financiamento da empresa. Resultados, após a obtenção do controle da heterogeneidade e fatores conhecidos para explicar o custo de capital e a estrutura de capital revelaram-se robustos, indicando a significância do fator income smoothing no que diz respeito a variáveis explicativas alternativas. A influência do fator suavização defasado em um e dois períodos possui amplitude comparável à influência de outros fatores tais como tamanho e risco. Os resultados suportam a noção de que o fator income smoothing no Brasil representa um mecanismo information-signaling, tendo implicações no custo de capital e nas decisões de financiamento das empresas.
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