Discriminação Salarial por Gênero e Raça na Paraíba e em João Pessoa
Résumé
Este artigo tem por objetivo analisar se há discriminação salarial por gênero e raça na Paraíba e sua capital, João Pessoa no ano de 2017. A estratégia empírica consiste no uso de equações mincerianas que buscarão captar os efeitos das características produtivas e do mercado de trabalho. Para atingir esse objetivo, empregam-se dois métodos. A primeira parte consiste em utilizar a decomposição de Oaxaca – Blinder (1973) para verificar através das médias salariais das equações mincerianas o diferencial bruto de salários, tendo como foco a parcela do diferencial salarial atribuído a parte explicada (características dos trabalhadores) e a parte não-explicada (“possível discriminação”). E o segundo método aplica RIF-Regressions para estimar as equações de rendimentos para três quantis: 25°, 50° e 75°. Os resultados sinalizam que os atributos produtivos ajudam no diferencial de salário entre homens e mulheres e o componente não explicado indica que o efeito discriminatório tende a aumentar a diferença entre esses agentes. Por último, os resultados dos RIF regressions sugerem que há discriminação salarial entre todos os grupos estudados ao longo dos quantis da amostra. Observou-se também que o ensino superior contribuiu de maneira positiva em todas as amostras analisadas.
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(c) Tous droits réservés Alexsandro Goncalves Da Silva Prado, José Alderir da Silva, Francisco Danilo da Silva Ferreira, Thiago Geovane Pereira Gomes, Rodolfo Herald da Costa Campos, Vagner dos Santos Torres 2023
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