Curva IS, Curva de Phillips e Regra de Taylor: Uma análise integrada da economia brasileira
Mots-clés :
hiato do produto, taxa de juros, inflação inercial, regime de metas de inflação, consistência macroeconômicaRésumé
O propósito deste trabalho é compreender a utilização de modelos de consistência macroeconômica por meio das variáveis: taxa de inflação, taxa de câmbio, desemprego, hiato do produto e taxa de juros. Através de dados secundários analisou-se o comportamento das variáveis entre os anos 1999 e 2015. Por meio da série temporal construída e através do método dos Mínimos Quadrados Ordinários estimou-se funções tratadas no modelo de consistência macroeconômica. Os resultados mostraram que a taxa de juros é uma variável de grande influência sobre o comportamento da economia brasileira. Foi encontrada uma relação negativa entre o hiato do produto e a taxa de juros. Mostrou-se também que a taxa de juros é capaz de reduzir a inflação em direção à meta estabelecida anteriormente. Ainda, foi possível evidenciar a existência de uma inflação inercial como sendo característica das pressões inflacionárias que o país presenciou durante o período em análise.
Téléchargements
Références
BACEN. (2003). Estimando uma regra de Taylor para o sistema de metas de inflação brasileiro. Recuperado de http://www.bcb.gov.br/htms/sobre/consursomonografia/paulo.pdf.
BACEN. (2010) Boletim do Banco Central do Brasil. Relatório Anual. Brasília, v. 46, cap. 1. Recuperado de http://www.bcb.gov.br/pec/boletim/banual2010/rel2010cap1p.pdf
Barbosa, F.H. (2018) Macroeconomia. FGV IBRE - Site do professor. Página pessoal. Recuperado de http://fgv.br/professor/fholanda/Arquivo/Macroeconomia.pdf
Barbosa Filho, F.H. (2014). Nota Sobre Evolução da Produtividade no Brasil. Nota Técnica IBRE-FGV de fev. Recuperado de http://portalibre.fgv.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A7C82C5440D8ACB01440DBFBFDF18A4
Barbosa Filho, F. H, & Pessôa, S. A.. (2014). Pessoal ocupado e jornada de trabalho: uma releitura da evolução da produtividade no Brasil. Revista Brasileira de Economia, 68(2), 149-169. https://dx.doi.org/10.1590/S0034-71402014000200001
Blanchard, O. (2011). Macroeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Carrara, A. F. & Correa, A. L. (2012). O regime de metas de inflação no Brasil: uma análise empírica do IPCA. Revista de Economia Contemporânea, 16(3), 441-462. https://dx.doi.org/10.1590/S1415-98482012000300004
Curado, M. L. & Dezordi, L. L. A condução da política monetária brasileira no regime de metas de inflação: uma análise da regra de Taylor. Boletim de Análise Conjuntural – IPARDES, v.26 n.5-6 maio/jun. 2004. Recuperado de http://www.ipardes.gov.br/biblioteca/docs/bol_26_3f.pdf.
Cusinato, R. T., Minella, A., Pôrto Júnior, S. S. (2010). Hiato do Produto e PIB no Brasil: uma Análise de Dados em Tempo Real. Trabalhos para Discussão. Brasília, n. 203, abr.
D’Agostini, L. L. M. Econometria temporal multivariada: projetando juros e câmbio a partir de modelos monetários e Vetores-Auto Regressivos VAR e BVAR. São Paulo: Blucher Acadêmico, 2011.
Dias, V. P. (2009) Um Modelo Agregado de Consistência Macroeconômica para o Brasil. (Dissertação de Mestrado) Fundação Getulio Vargas - FGV, Rio de Janeiro, 2009.
Fagnani, E. (2011). A política social do Governo Lula (2003-2010): perspectiva histórica. Texto para Discussão - IE/UNICAMP, n. 192, jun.
Furugem, A. Moeda desvalorizada: trunfo da China, saída para o Brasil? Revista Conjuntura Econômica, Rio de Janeiro, v. 59, n. 10, p. 12-14, jan. 2005. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rce/article/view/28156/27036
Gomes, C. & Holland, M. Regra de Taylor e política monetária em condições de endividamento público no Brasil. Economia - Revista da ANPEC. Niterói, v.4, n. 2, p.333-361, jul./dez. 2003. Recuperado de http://www.anpec.org.br/revista/vol4/v4n2p333_361.pdf
Gujarati, D. & Porter, N. (2011). Econometria básica. Porto Alegre: Mcgraw Hill.
Guzmán, C., Sánchez, F. (2003). Modelo de Consistencia Macroeconómica. DNP. Recuperado de https://colaboracion.dnp.gov.co/CDT/Estudios%20Econmicos/Modelo%20de%20Consistencia%20Macroeconómica%20del%20DNP.pdf
IBGE. (n.d). Contas Nacionais Trimestrais. Recuperado de http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/pib/defaultcnt.shtm.
IPEADATA. Ipeadata. Recuperado de http://www.ipeadata.gov.br/Default.aspx.
Kuan, C. M.(2004). Nonlinear Least Squares Theory. Recuperado de http://homepage.ntu.edu.tw/~ckuan/pdf/2014fall/et_ch8_Fall2014.pdf.
Lopes, L. M. & Vasconcellos, M. A. S. (2000). Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário. São Paulo: Atlas.
Matos, O. C. (1995). Econometria básica: teoria e aplicações. São Paulo: Atlas, 1995.
Matos, S. & Pessoa, S. (2010). Modelo Macroeconômico do IBRE/FGV. São Paulo. Recuperado de http://goo.gl/Mc9joo
O Globo (2011). PIB brasileiro fecha 2010 com crescimento de 7,5%, maior desde 1986, aponta IBGE. Recuperado de http://oglobo.globo.com/economia/pib-brasileiro-fecha-2010-com-crescimento-de-75-maior-desde-1986-aponta-ibge-2815938
Sbordone, A. M., Tambalotti, A., Rao, K., Walsh, K. Policy Analysis Using DSGE Models: An Introduction. FRBNY Economic Policy Review. Nova York, Outubro, 2010, v. 15, n. 2. p. 23-43. Recuperado de https://www.newyorkfed.org/medialibrary/media/research/epr/10v16n2/1010sbor.pdf
Schwartzman, F. F. (2005) Estimativa de Curva de Phillips para o Brasil com Preços desagregados. Departamento de Economia - Universidade de Princeton.
Welfe, W. (2011). Long-term macroeconometric models. The case of Poland. Economic Modeling,, n. 28, p. 741-753.
Willmann, A., Kortelainen, M., Männistö, H.L., Tujula, M. (2000) The BOF5 macroeconomic model of Finland, structure and dynamic microfoundations. Economic Modelling, n. 17, p. 275-303.
Wooldrige, J. M. (2011) Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São Paulo: Cengage Learning.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Le droit d'auteur des articles publiés dans Revista de Economia Mackenzie appartient aux auteurs, qui accordent à l'Universidade Presbiteriana Mackenzie les droits exclusifs de publier le contenu. La reproduction totale ou partielle est interdite sans l'autorisation préalable du comité éditorial, sauf autorisation préalable.Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista de Economia Mackenzie pertencem aos autores, que concedem à Universidade Presbiteriana Mackenzie os direitos exclusivos de publicação do conteúdo. É vedada sua reprodução total ou parcial sem a devida autorização da Comissão Editorial, exceto quando previamente autorizado.