Histerese do desemprego no Brasil: quebras estruturais e persistência nos anos 2012-2020
Palabras clave:
Histerese, persistência do desemprego, quebra estrutural, estacionariedade, mercado de trabalhoResumen
Este artigo investiga a existência de histerese no mercado de trabalho brasileiro no período de 2012 a 2020 com dados mensais para o desemprego. A abordagem econométrica adotada faz uso dos testes convencionais de raiz unitária, do teste de Bai-Perron (2003) para identificar múltiplas quebras estruturais e, adicionalmente, o grau de persistência do desemprego é verificado com a aplicação do modelo de Campbell e Mankiw (1987). Os resultados obtidos apontam para a existência de fraca histerese do desemprego no mercado de trabalho. Em adicional, foram encontradas evidências de que a trajetória de desocupação no Brasil sofreu duas quebras estruturais: uma em dezembro de 2014 e outra em março de 2016.
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