Terapia neuromotora intensiva en control de tronco y habilidades motoras grasas en niño con hemiparesia espástica

relato de caso

Autores/as

  • Laryssa Maira dos Santos Graduada em Fisioterapia pelo Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE), Curitiba, Paraná, Brasil.
  • Alexandre de Aguiar Sabbag
  • Daniel Alves Menegassi
  • Luciana Maltauro
  • Ana Claudia Szczypior Costin
  • Eduardo Borba Neves
  • Tainá Ribas Mélo Fisioterapeuta, Doutora em Atividade Física e Saúde (UFPR), Docente da Universidade Campos Andrade (UNIANDRADE) e do Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino (IBRATE), Curitiba-PR, Brasil.

Resumen

A encefalopatia crônica não progressiva da infância (ECNPI) conhecida como paralisia cerebral (PC) ocorre em decorrência de uma lesão no encéfalo imaturo, com consequentes alterações de tônus, postura e movimento e atraso no desenvolvimento motor. Uma das formas de intervenções fisioterapêuticas inovadoras que vem sendo utilizada nesses indivíduos é a Terapia Neuromotora Intensiva (TNMI). Como formas de mensurar a evolução desses pacientes utilizam-se escalas motoras como GMFM-88 e 66, GMFCS e análise de biofeedback. O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos TNMI sobre o controle de tronco e da função motora grossa de criança com ECNPI do tipo hemiparesia. Trata-se de um estudo de caso retrospectivo Quanti-qualitativo, que analisou o prontuário de criança com hemiparesia e GMFCS III, do sexo feminino submetida à TNMI num Centro de Reabilitação. Por meio análise do Biofeed® (Goniometria Wi-Fi), GMFM-88 e 66 e a GMFCS foram comparados os dados iniciais e finais por módulo os ganhos obtidos nos dois módulos. Foi possível observar um ganho em todas as dimensões do GMFM-88 e principalmente nas avaliações do segundo módulo TNMI, com ganhos maiores estão na dimensão D (2,56%) e E (4,17%), que eram metas para a paciente. Também foi possível observar na comparação das análises do Biofeed® uma oscilação maior de tronco na coleta final do segundo módulo de terapia, provavelmente como forma de compensar maior utilização do segmento. Pode-se concluir que a TNMI foi capaz de promover melhoras motoras globais para a paciente com hemiparesia do estudo, principalmente com ganhos de habilidades motoras mais altas com ajustes de maior oscilação de tronco, sendo recomendada como forma de intervenção adequada para esses casos.

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Biografía del autor/a

Ana Claudia Szczypior Costin

Fisioterapeuta do Centro de Pesquisa Vitória, Especialista em Fisioterapia Neuromotora Intensiva, Curitiba-PR, Brasil

Eduardo Borba Neves

Fisioterapeuta, Doutor. Professor do Programa de Pós-graduação em Engenharia Biomédica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Curitiba-PR, Brasil. Pesquisador do Instituto de Pesquisas da Capacitação Física do Exército (IPCFEx), Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

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Publicado

2020-07-16

Número

Sección

Artigos